Por: Fabricio Julião
As taxas de juros futuros subiam levemente nos primeiros negócios desta sexta-feira, um dia após a forte reação de queda dos contratos na véspera devido à entrega do novo arcabouço fiscal.
Às 10h00, o DI com vencimento em Jan/24 subia 1 ponto-base, a 13,18%, enquanto o DI com vencimento para Jan/25 não variava, permanecendo a 11,96%, e o DI com vencimento em Jan/27 tinha alta de 1,5 ponto-base, a 12,07%.
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As taxas mais longas subiam um pouco mais. O DI com vencimento em Jan/29 avançava 3 pontos-base, a 12,53%, enquanto os DIs com vencimentos em Jan/31 e Jan/33 aceleravam 5 pontos-base, a 12,82% e 12,95%, respectivamente.
A pouca oscilação desta manhã ocorre depois da forte queda das taxas de juros futuros ontem, depois da apresentação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), da nova regra fiscal, que agradou o mercado, mas deixou algumas dúvidas.
Agentes financeiros ainda digerem as metas de receitas estipuladas para os próximos anos, com estimativa de zerar o déficit em 2024 e conseguir superávit primário de 0,5% em 2025 e de 1% em 2026, no último ano de mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No cenário externo, o mercado digere ainda a divulgação de dados de inflação da zona do euro de março, que atingiu o menor patamar em 13 meses, e dos Estados Unidos – de olho nas movimentações dos apertos monetários dos bancos centrais.
