XP (XP), Braskem (BRKM5) e Sabesp (SBSP3): Veja os destaques do dia

Saiba tudo que aconteceu no cenário corporativo

Fecbook/Sabesp
Fecbook/Sabesp

Por: Artur Horta

A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.

DESTAQUES

Bancos – O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria no julgamento que discute a incidência de PIS e Cofins sobre receitas financeiras de bancos, corretoras, cooperativas de crédito e seguradoras. O Ministério da Fazenda estima que a ação tem impacto de R$115 bilhões em favor da União. (Agências)

Santander Brasil – O terceiro maior banco privado do país disse que aguarda a publicação do acórdão referente à decisão do STF sobre a cobrança de PIS e Cofins sobre receitas financeiras para debater medidas e recursos ainda cabíveis. Os processos envolvendo o tema na companhia somam R$4,5 bilhões. (Mover)

Braskem – Bancos acreditam que a maior petroquímica da América Latina pode receber uma proposta de compra maior que a apresentada à Novonor pela Unipar, segundo fontes. A oferta da líder na produção de cloro e soda no Brasil foi vista como atrativa pela Novonor, mas a controladora da Braskem e bancos têm conversado com outros interessados. (Valor)

XP – A plataforma de investimentos de Guilherme Benchimol recebeu aprovação do Banco Central do Brasil para assumir o controle do Banco Modal, após acordo de combinação de negócios entre as empresas anunciado em 2022. (Mover)

Sabesp – A estatal paulista de saneamento aprovou contratação de financiamento externo de R$1 bilhão junto ao IFC, com prazo de dez anos e carência de até dois anos. O empréstimo será atrelado a metas de sustentabilidade e os recursos serão para investimentos no programa Novo Rio Pinheiros. (Mover)

NEGÓCIOS

Energia solar – O segmento de geração distribuída de energia solar segue em forte expansão e deve voltar a acelerar nos próximos meses, diante de mudanças regulatórias e de condições macroeconômicas desafiadoras, disse a superintendente do banco BV Mariana Granata. (Scoop by Mover)

Petrobras – O CEO da subsidiária Transpetro, Sergio Bacci, disse que a companhia vai voltar a atuar na construção de navios, com fortes investimentos que visam atender à demanda da estatal por embarcações. (Mover)

Dasa – A maior rede de saúde integrada do Brasil prevê reduzir a relação entre dívida líquida e resultado operacional medido pelo EBITDA para entre 2 vezes a 2,5 vezes até dezembro de 2024. (Mover)

Alupar – O grupo de transmissão e geração de energia aprovou participação no próximo leilão de novos projetos de linhas de transmissão, agendado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para 30 de junho. Para definir suas ofertas na licitação, a Alupar levará em conta a futura venda de créditos de carbono associados aos projetos. (Mover)

EcoRodovias – O Ministério de Portos e Aeroportos decidiu manter o arrendamento com a Autoridade Portuária de Santos, assegurando a continuidade das operações portuárias e de armazenagem de carga realizadas pela subsidiária Ecoporto Santos pelo prazo de 180 dias. (Mover)

Cobre e níquel – A mineradora global Glencore, as montadoras Stellantis e Volkswagen e a empresa de baterias PowerCo concordaram em apoiar um acordo de US$1 bilhão da ACG Acquisition Company para a compra de duas minas no Brasil, de cobre e de níquel. (Reuters)

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Vamos – A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a compra da DHL Tratores pela companhia. (Mover)

MERCADO DE CAPITAIS

Copel – A estatal paranaense de energia autorizou a emissão de R$1,6 bilhão em debêntures de sua subsidiária Copel-D, em três séries que vencem em um, quatro e cinco anos. (Mover)

Movida – A locadora de veículos do grupo Simpar aprovou a emissão de R$625 milhões em debêntures, divididas em até três tranches, com vencimentos entre 2026 e 2028. Os recursos serão para pagamento de aluguéis devidos e outras despesas de natureza imobiliária. (Mover)

SOCIETÁRIAS

Localiza – A maior locadora de veículos da América Latina aprovou a homologação total de aumento de capital de R$180,9 milhões, com 4,39 milhões de ações subscritas. (Mover)

Americanas – Os acionistas de referência da varejista, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, aceitaram se comprometer a não vender suas ações na companhia por três anos, como parte de negociações com credores sobre a recuperação judicial do grupo, segundo fontes. (O Globo/Agências)

TIM Brasil – A segunda maior operadora de telefonia celular do país encerrou a recompra de ações aprovada em maio de 2021, tendo adquirido 3,1 milhões de ações ao preço médio de R$13,81 no período. A companhia ainda abriu um novo programa de recompra de até 5,3 milhões de ações, ou cerca de 0,66% do total em circulação. (Mover)

EDP Brasil – O conselho da elétrica controlada pelo grupo português EDP defende que os acionistas aceitem uma oferta pública de aquisição (OPA) de ações da companhia, apresentada pela controladora para comprar até a totalidade dos papéis em circulação. (Mover)

PROVENTOS

Aura Minerals – A mineradora de ouro declarou dividendos de aproximadamente US$10,1 milhões, equivalentes a US$0,14 por ação, em 28 de junho. Os papéis negociam ex-direitos a partir de 21 de junho. (Mover)

Cemig – A estatal mineira de energia pagará a primeira parcela de proventos referentes a 2022 em 30 de junho. O valor do dividendo e juros sobre capital próprio é de R$0,45 por ação, totalizando R$993,7 milhões. (Mover)

Tim Brasil – A operadora de telecomunicações aprovou o pagamento de R$290 milhões em juros sobre capital próprio, cerca de R$0,11 brutos por ação, em 25 de julho. Os papéis negociam ex-direitos a partir de 22 de junho. (Mover)

CALLS

MercadoLibre – O Itaú BBA elevou o preço-alvo das ações da varejista argentina de US$1.359 para US$1.497, citando aumento de 9% nas projeções de lucro para 2023 e de 10% para 2024, bem como o potencial das vendas de anúncios em suas plataformas. (Mover)

Saúde – O aumento de 9,63% no preço dos planos de saúde anunciado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deve trazer alívio para o setor no segundo semestre, atenuando o cenário de custos e frequência alta de procedimentos, segundo o Itaú BBA. (Mover)