Por: Artur Horta
A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.
DESTAQUES
Petróleo – A Arábia Saudita anunciou um corte na produção de petróleo de 1,0 milhão de barris por dia, reduzindo a capacidade para 9 milhões de barris por dia em julho. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep) também vai estender um acordo sobre cortes na produção até o ano que vem. (Reuters)
Vale e BHP – A repactuação do acordo de reparação aos atingidos pelo rompimento da barragem da Samarco, em Mariana (MG), em 2015, está 99% pronto e sua finalização só depende da assinatura do governo federal, disse o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. (Valor)
Suzano – A maior produtora de celulose de eucalipto do mundo informou que deverá cortar 4% do volume de produção em 2023, uma vez que tal montante não traria o retorno financeiro adequado em um cenário mais complexo para a celulose. (Mover)
Light – A elétrica fluminense formalizou ao Ministério de Minas e Energia pedido oficial para prorrogação de suas concessões para distribuição e geração de energia elétrica. (Mover)
CVC Corp – O fundador e antigo controlador da operadora de turismo, Guilherme Paulus, se comprometeu a investir R$75 milhões em uma futura oferta primária da companhia. A CVC também elegeu Fabio Martinelli Godinho como CEO. (Mover)
NEGÓCIOS
Eletrobras – A elétrica anunciou que divulgará um programa com política de carbono zero em 12 de julho. A companhia prevê se desfazer de usinas térmicas ou descomissioná-las após o fim de seu contratos. (Mover)
Petrobras – A estatal informou a conclusão da maior parada programada já feita na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP), após investimentos de R$720,0 milhões. (Valor)
Petrobras – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está iniciando estudos sobre a exploração de petróleo da Margem Equatorial, na Foz do Amazonas, pela estatal. (Valor)
Lupatech – A fabricante de peças para a indústria de óleo e gás prorrogou por mais um ano acordos de fornecimento com a Petrobras, possibilitando vendas de até R$74,5 milhões no período. (Mover)
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Aéreas – O governo pretende cobrar que petroleiras apresentem uma mudança no preço querosene de aviação (QAV), após a Petrobras reduzir o valor em 12,6%, e buscará conversar com companhias aéreas para que a redução no custo do combustível seja refletida nas tarifas, com benefício ao consumidor, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. (Estado)
3M – A multinacional de tecnologia fechou um acordo provisório em que deve pagar pelo menos US$10 bilhões a cidades e vilas dos Estados Unidos por reivindicações de poluição da água ligadas a “produtos químicos eternos”. (Valor)
São Carlos – A administradora de imóveis da 3G Capital acertou a venda de uma loja de rua em Ubatuba (SP), locada para a Pernambucanas, por R$13,4 milhões. (Mover)
FUSÕES E AQUISIÇÕES
Braskem – Executivos do fundo de private equity Apollo e da estatal de petróleo de Abu Dhabi, Adnoc, vieram ao Brasil reafirmar a proposta pela petroquímica, de cerca de US$7,2 bilhões. A holding J&F também informou que pretende entrar na disputa, enquanto a Unipar também olha os ativos da Braskem e o BTG manifestou interesse em adquirir a dívida da companhia, segundo fontes. (Estado)
Credit Suisse – O UBS Group espera concluir a aquisição do rival suíço na próxima semana, retirando as ações do banco da bolsa suíça SIX e da bolsa de Nova York. (Agências)
MERCADO DE CAPITAIS
Klabin – A maior produtora de papéis do Brasil vai resgatar antecipadamente todos os títulos corporativos (bond) vincendos em 2024, totalizando US$127,2 milhões. (Mover)
Carrefour – A maior atacadista de alimentos do país avançou em seu plano de refinanciamento de dívidas e de entrada de caixa novo, fechando na semana passada a sua quinta emissão de debêntures, de R$ 930 milhões, vinculada à emissão de certificados de recebíveis do agronegócio (CRA), e com taxa de juros ligeiramente abaixo do inicialmente estimado. (Valor)
SOCIETÁRIAS
Getninjas – A Alpha Key Capital Management elevou a fatia na plataforma de contratação de serviços para 5,87% das ações ordinárias. (Mover)
