Por Bruno Andrade
A conta de água vai ficar 9,6% mais cara em São Paulo a partir de 10 de maio de 2023, mostra documento enviado pela Sabesp à imprensa nesta última sexta-feira (7).
O reajuste acontece após a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (ARSESP) aprovar o reajuste tarifário ao longo da última semana.
O aumento, no entanto, ficou abaixo do esperado por analistas do mercado financeiro. Segundo o JPMorgan, a expectativa era de uma alta de 11,9% no valor da conta de água em São Paulo.
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De acordo com a instituição financeira, a alta menor que o esperado pode causar uma redução de R$1,00 no valor do papel para o final de 2023. Os analistas esperam que o ativo termine o ano valendo R$55,00, um potencial de alta de 9,5% na comparação com o fechamento de quinta-feira (6).
Visão para a Sabesp ainda é positiva
Ainda assim, o JPMorgan gostou do reajuste, principalmente pelo fato dele afastar o risco regulatório. “O reajuste segue a implementação da metodologia tarifária definida em 2021, o que reduz a percepção de risco regulatório”, afirmou o banco americano.
A Sabesp também divulgou que fechou um acordo com o Banco Mundial para a privatização da companhia. O banco passa a assessorar a empresa no processo a partir desta segunda-feira (10).
Por esses motivos, o JPMorgan manteve a classificação para ação da Sabesp em overweight, equivalente à recomendação de compra.
