Por: Luciano Costa
São Paulo, 16/01/2024 – A Prio poderia investir pelo menos US$3 bilhões em fusões e aquisições em 2024 sem colocar em risco suas metas de alavancagem, e ainda teria espaço para pagar dividendos nos próximos anos, disseram analistas do Goldman Sachs em relatório hoje.
Na avaliação do banco americano, a maior petroleira independente do Brasil conseguiria expandir a produção consolidada em entre 47 mil e 69 mil barris por dia com potenciais compras de ativos nessa faixa de valor.
A diretoria da PRIO afirmou em teleconferência em novembro de 2023 que o foco no curto prazo é a busca por aquisições, e que uma eventual distribuição de proventos seria considerada se boas oportunidades não aparecerem.
Para o Goldman Sachs, a Prio deve gerar U$3,5 bilhões em fluxo de caixa livre em 2024 e 2025, cerca de 45% do valor de mercado da empresa, o que poderia permitir algum provento aos acionistas ainda neste ano, principalmente se não houver um M&A.
Desconsiderando ativos da Petrobras, a equipe do Goldman Sachs estimou que a Prio teria pelo menos 18 potenciais oportunidades de compra de ativos, de players privados como Equinor, 3R e Shell, entre outras.
O Goldman fez uma leve redução no preço-alvo para as ações ON da Prio de R$68,90 anteriormente para R$67,70. O banco mantém a recomendação de ‘compra’ para as ações ordinárias da companhia, por avaliar que o preço está atrativo, e levando em conta perspectivas para a produção da empresa, que pode crescer de 30% em 2024 e em 2025.
(LC | Edição: Luca Boni | Comentários: equipemover@tc.com.br)