Petrobras (PETR4) quer voltar para o mercado de distribuição de combustíveis

Empresa descarta eventual compra da antiga BR-Distribuidora

Agência Brasil
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Por: Artur Horta

A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.

Petrobras e Vibra Energia – Embora descarte eventual compra da ex-BR Distribuidora no momento, a estatal ainda avalia voltar ao mercado de distribuição de combustíveis e tem sondado outros grupos, como a Alesat, disseram fontes à coluna do Broadcast. A Petrobras também deve tentar reaver a marca “BR” ou renegociar seu arrendamento com a Vibra, uma vez que a aquisição da antiga subsidiária é vista como cara e complexa. (Estadão)

Eletrobras – A maior elétrica da América Latina prevê investir de R$70 bilhões a R$80 bilhões em cinco anos, sendo R$17,1 bilhões em desembolsos já contratados. “A companhia espera reconquistar o protagonismo de crescimento no setor elétrico brasileiro”, afirmou a ex-estatal. (Mover)

Rede D’Or – A dona da maior rede de hospitais privados do Brasil está em negociações avançadas para vender a corretora de planos de saúde, dental, seguros de vida e previdência D’Or Consultoria, por cerca de R$1 bilhão, segundo fontes. Entre os interessados estão as estrangeiras MDS e Mercer Marsh, e a brasileira It’sSeg. (Valor)

Zamp – A gestora Mar Asset, que detém 5,24% da dona do Burger King e Popeyes no Brasil, solicitou assembleia para discutir cláusula de “poison pill” para o estatuto da empresa, visando forçar uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações por acionistas que comprarem mais de 25% da companhia. O mecanismo protege os sócios de uma nova oferta hostil, como a feita pelo Mubadala há um ano. (Mover/Brazil Journal)

TC – A gestora WNT investiu na plataforma para investidores com ideia de reposicionar a companhia como “terceira via”, em um mercado hoje concentrado por XP e BTG, disse o principal sócio da WNT, Valerio Marega Junior. O TC controla a Mover, agência de notícias da plataforma. (Folha)

NEGÓCIOS

Braskem – O CEO da petroquímica, Roberto Bischoff, negou ter discutido com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), um possível acordo com o governo de Alagoas e a venda do controle acionário da Braskem para Petrobras ou outros grupos, como J&F e Unipar. (Mover)

Santander Brasil – O terceiro maior banco privado do país acertou a formação de “joint venture” com a Sodexo para exploração de marketing e venda de produtos de pagamento e benefícios através do canal de distribuição do banco. (Mover)

Petrobras – A diferença entre preços de combustíveis praticados pela estatal no Brasil e os valores do mercado internacional aumentou nos últimos dias, o que pode levar a empresa a um reajuste nas refinarias. Isso cria uma possível “armadilha” para o Banco Central, que está prestes a iniciar um ciclo de redução da taxa de juros, de acordo com o economista André Perfeito. (Mover)

WEG – O mercado se mostrou otimista após a divulgação de resultados da multinacional catarinense e com notícias de que a companhia poderá fornecer motores à SpaceX, de Elon Musk, o que levou a ação da companhia a liderar altas percentuais no Ibovespa na segunda-feira. Procurada para comentar o tema, a WEG não respondeu. (Mover)

Light – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sorteou o diretor Hélvio Guerra para ser relator em processo que pode levar à revogação da concessão da elétrica fluminense para distribuição de energia no Rio de Janeiro. (Valor)

Time For Fun – A empresa líder no mercado de entretenimento ao vivo na América do Sul fechou parceria para promoção do Festival Primavera Sound São Paulo, que acontecerá nos dias 2 e 3 de dezembro e contará com a presença de artistas internacionais, como as bandas The Cure e The Killers. (Mover)

Aéreas – A demanda reprimida que impulsionou gastos globais com viagens após a pandemia pode se reverter no segundo semestre, devido à alta inflação e o aumento das taxas de juros, alertou a Ryanair, a maior companhia aérea da Europa em número de passageiros. (Estadão)

Varejo – A decisão do governo de zerar o imposto de importação de produtos de até US$50 comercializados em sites internacionais, como os asiáticos Shein, Shopee e Aliexpress, pode gerar uma perda de arrecadação para os cofres públicos de cerca de R$35 bilhões até 2027, segundo nota técnica da Receita Federal. (Estadão)

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Viveo – A distribuidora de produtos médico-hospitalares Viveo pode usar recursos de uma oferta subsequente de ações, lançada ontem, para uma fusão com a concorrente Elfa Medicamentos, segundo investidores que acompanham a operação. A Viveo negou qualquer transação em curso. (Valor)

Alper — A corretora de seguros fechou a compra da TRR, focada no segmento de planos de saúde e que atende 600 empresas de médio porte, por R$95,5 milhões, o que torna o negócio a maior aquisição da história da companhia. (Brazil Journal)

MERCADO DE CAPITAIS

Americanas – O governo federal protocolou na Câmara dos Deputados pedido de urgência para projeto de lei do Ministério da Fazenda que blinda acionistas minoritários de atos ilícitos cometidos por controladores de companhias abertas, proposta surgida na esteira das investigações sobre fraudes na centenária varejista. (Folha)

CALLS

CPFL e Equatorial – O Bradesco BBI vê a as duas elétricas competindo pela compra da distribuidora cearense Coelce, avaliada em R$10,8 bilhões. Segundo os analistas do banco, a Equatorial provavelmente precisaria emitir novas ações para bancar o negócio, devido à alta alavancagem da companhia, enquanto a CPFL poderia usar dividendos retidos de 2022 para fechar a operação. (Mover)

SOCIETÁRIAS

TC – A gestora WNT elevou a fatia na plataforma para investidores para 25,74% do capital social. Adicionalmente, foram agregadas ações ordinárias equivalentes a 10,27% do TC ao 6º aditivo do acordo de acionistas. O TC controla a Mover, agência de notícias da plataforma. (Mover)

Sequoia – A Newfoundland Capital Management reduziu a fatia na empresa de logística para 8,7% do total de ações ordinárias. (Mover)

Azevedo & Travassos – O conselho da centenária holding de infraestrutura homologou um aumento de capital de R$55,9 milhões, em decorrência do exercício de bônus de subscrição atribuídos em aumento de capital privado aprovado em setembro de 2022. (Mover)

PROVENTOS

Totvs – A líder em desenvolvimento de softwares de gestão aprovou o pagamento de R$138,9 milhões em juros sobre capital próprio, ou R$0,23 por ação, com crédito em 25 de agosto. Os papéis ficam ex-direitos em 28 de julho. (Mover)