Petrobras (PETR4), Light (LIGT3) e outros destaques desta quarta-feira

A Petrobras celebrou dois novos contratos no valor estimado de R$7,6 bilhões

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Por: Luciano Costa

A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.

DESTAQUES

Petrobras – A estatal brasileira celebrou dois novos contratos no valor estimado de R$7,6 bilhões para fornecer gás à Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS). Os acordos, com vigência a partir de 2024 e 2026, encerram no fim de 2024. (Mover)

Light – A elétrica fluminense convocou assembleia para 18 de julho para eleger novo conselho. A gestora WNT, apoiada pelos também acionistas Santander PB FIA e Samambaia Master FIA, indicou chapa composta pelo ex-ministro Helio Costa e pelo ex-CEO da Eletrobras e da Equatorial, Firmino Sampaio, entre outros. (Mover)

Ambipar – A líder em gestão ambiental e resposta a emergência no país anunciou Tércio Borlenghi Jr. como novo diretor-presidente e Guilherme Patini Borlengui como diretor operacional. Rafael Espírito Santo será CEO da Ambipar Response, e Pedro Petersen será o diretor financeiro. Lucio Gagliardi será o CEO da Ambipar Environment, enquanto Ricardo Garcia será o CFO. (Mover)

Dasa – A maior rede de saúde integrada do Brasil aprovou o plano de sucessão do CEO Pedro Bueno, que será substituído em fevereiro de 2024 pelo recém-nomeado diretor de Operações, Lício Cintra. Bueno apoiará Cintra no cargo até fevereiro de 2025, e depois ficará apenas como vice-presidente do conselho. (Mover)

Caixa Econômica – O banco estatal lançou uma nova campanha de renegociação de dívidas com descontos de até 90% para pessoas físicas e jurídicas, que devem desembolsar até R$2 mil para regularizar suas finanças. (Mover)

Bancos – O Ministério da Fazenda vai lançar medidas para reduzir os juros no rotativo do cartão de crédito, mas a ideia não é tabelar taxas nem acabar com parcelamentos sem juros, segundo o secretário de Reformas Econômicas, Marcos Barbosa Pinto. A portabilidade de dívidas e uma comunicação mais clara sobre os juros estão entre as medidas em estudo. (Estadão)

Petroleiras – As empresas de óleo e gás da B3 fecharam em queda ontem, com Enauta despencando 5,39% e PRIO perdendo 3,55%, após retração de mais de 2% nos preços internacionais do petróleo por preocupações macroeconômicas. (Mover)

NEGÓCIOS

Petrobras – O mercado de hidrogênio entrou na mira da maior petroleira da América Latina, que está de olho em possíveis vendas do produto no mercado interno ou externo. Estão no radar tanto o hidrogênio verde, produzido com energia limpa, quanto o azul, de combustíveis fósseis, disse o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Mauricio Tolmasquim. (Valor)

Petrobras – A estatal vai ampliar a capacidade em diesel renovável de 5 milhões de litros por dia para 12,3 milhões de litros/dia neste ano, segundo Tolmasquim. Ele defendeu que o governo obrigue mandato de adição de 5% do chamado “diesel R” ao biodiesel para estimular o mercado. (Mover)

Cogna – A educacional informou a renúncia do vice-presidente de Produtos, Rangel Garcia Barbosa, que estava na companhia desde 2019. Ele continuará no cargo até 14 de julho. Depois, as atribuições da área passarão para as vice-presidências de Experiência do Aluno e Tecnologia. (Mover)

Embraer – A fabricante de aeronaves fechou por meio da subsidiária Eve a venda de 70 veículos elétricos para a Voar Aviation, que tem planos de oferecer voos a partir de 2025, com infraestrutura incluindo “vertiportos” em processo de instalação em 29 cidades. (Folha)

Volkswagen – A fabricante alemã de veículos vai parar a produção em suas três unidades no Brasil devido à estagnação do mercado, mesmo após as medidas do governo federal, lançadas no início do mês, para ampliar as vendas de modelos que custam até R$120 mil. (Estadão)

Unigel – A petroquímica enfrenta duras negociações com credores para tentar evitar o vencimento antecipado de R$1,05 bilhão entre bônus e debêntures emitidos entre 2021 e 2022. Fontes não descartam um acordo de recuperação extrajudicial ou um pedido de medida cautelar de proteção contra a execução de dívidas. (Valor)

Amazon – O grupo de tecnologia de Jeff Bezzos vê uma “próxima grande onda” de demanda por serviços de nuvem puxada por inteligências artificiais, disse o CEO da AWS, Adam Selipsi, citando o Chat GPT para dizer que é cedo para saber quem “vencerá” em IA. “Você lembra quem era o provedor de buscas número um em 1997? Tenho filhos de 20 anos e eles nunca ouviram falar na Altavista”. (Valor)

UBS – O banco suíço planeja cortar mais da metade da força de trabalho de 45 mil funcionários do Credit Suisse a partir de julho, como resultado da aquisição emergencial do rival. (O Globo)

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Positivo – O UBS-BB avaliou que o mercado deve receber positivamente a compra da SecuriCenter pela fabricante brasileira de tecnologia, pois a transação pode alavancar o canal de revendas e a receita das empresas. As ON da Positivo fecharam ontem em alta de 0,33% na B3, a R$9,03, enquanto o Ibovespa caiu 0,61%. (Mover)

MERCADO DE CAPITAIS

Azevedo & Travassos – A construtora especializada em infraestrutura contratou a BTG Pactual Corretora para exercer a função de formadora de mercado, visando aumentar a liquidez das ações da companhia. (Mover)

CALLS

Grupo Soma – O Goldman Sachs iniciou cobertura das ações do maior grupo de moda do Brasil com recomendação de “compra” para as ON, estabelecendo preço-alvo de R$16,30 para cada papel. (Mover)

Usiminas – O Bradesco BBI rebaixou a recomendação da maior fabricante brasileira de aços planos de “neutra” para “compra”, diminuindo também o preço-alvo dos papéis PNA, de R$10 para R$8,30 cada. (Mover)

SOCIETÁRIAS

Itaú – O maior banco privado do Brasil vendeu 10 milhões de ações que detinha na XP, em uma operação por meio de block trade que representou uma redução de participação de cerca de 10,5% para cerca de 8,6% na companhia. (Reuters)

Bradespar – A gestora americana BlackRock adquiriu mais ações da empresa que administra a participação do banco Bradesco na mineradora Vale, passando a deter 10,0% dos papéis PN. (Mover)

CVC Brasil – A Mar Capital, gestora do fundo GJP, do fundador e ex-controlador do grupo de turismo, Guilherme Paulus, passou a deter 6,8% das ações ON da CVC, além de bônus de subscrição equivalentes a 3,4% do capital, caso exercidos. (Mover)

PROVENTOS

Sanepar – A estatal de saneamento do Paraná aprovou a substituição de dividendos obrigatórios por juros sobre o capital próprio (JCP) de R$268,8 milhões, ou R$0,18 por ação preferencial e R$0,90 por Unit. (Mover)

Cyrela – A maior construtora do Brasil em valor de mercado encerrou o seu programa de recompra de ações, adquirindo 9,5 milhões de papéis ON. (Mover)

Neoenergia – A elétrica controlada pelo grupo espanhol Iberdrola aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio de R$387 milhões, ou R$0,31 por ação ordinária. A ação será negociada ex-JCP a partir de 3 de julho. (Mover)