Por: Artur Horta
A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.
DESTAQUES
Petrobras – A estatal mantém na nova política de remuneração aos acionistas a possibilidade de dividendos extraordinários, mas deve avaliar isso somente no fim do ano, disse o CFO Sergio Leite. (Mover)
Petrobras – Técnicos da Advocacia-Geral da União (AGU) estão finalizando parecer que daria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um novo argumento para liberar a exploração de petróleo na Foz do Amazonas pela estatal, negada duas vezes pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), disse a coluna da jornalista Malu Gaspar. (O Globo)
Copel – A demanda para participar da oferta de ações que levará à privatização da elétrica paranaense já chega perto de R$10 bilhões, o dobro do tamanho original da transação, disse a coluna do Broadcast. Entre os interessados, estão gestoras como a SPX e as americanas GQG e Zimmer. (Estadão)
Cemig – O diretor da estatal mineira de energia, Marco Soligo, afirmou que a companhia pode desistir da oferta inicial de ações (IPO) da subsidiária Gasmig caso a privatização da Cemig avance. A intenção de vender a Taesa e a Aliança continua, segundo o executivo. (Mover)
BB Seguridade – A seguradora do Banco do Brasil aprovou a recompra de até 64,2 milhões de ações ordinárias, equivalentes a 9,56% dos papéis em circulação, no prazo de 18 meses. (Mover)
BALANÇOS
BB Seguridade – A seguradora do Banco Brasil registrou lucro líquido de R$1,84 bilhão no segundo trimestre, acima do TC Consenso de R$1,79 bilhão, impulsionado pelo desempenho comercial em seguros, previdência e capitalização, melhora da sinistralidade e crescimento do resultado financeiro. (Mover)
Berkshire Hathaway – O conglomerado de investimentos de Warren Buffett registrou lucro operacional de US$10,04 bilhões no segundo trimestre, acima dos US$9,28 bilhões de igual período do ano passado, impulsionado pelo aumento nos ganhos de subscrição de seguros. (Mover)
NEGÓCIOS
Santander Brasil – O terceiro maior banco privado do país entrou em recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão da Corte que ampliou a base de cálculo para a cobrança de PIS e Cofins sobre receitas financeiras de instituições financeiras, na tentativa de evitar cobrança por parte da Receita. (Estadão)
Alpargatas – Diante de um cenário desafiador, com elevados níveis de estoques, despesas acima do desejável e recuo nas vendas, a dona das Havaianas avaliará a simplificação da estrutura administrativa e a otimização da carteira de produtos, disse o diretor financeiro André Natal. (Mover)
Wilson Sons – A companhia movimentou 83,3 mil contêineres em julho, alta de 22,1% na base anual, bem como realizou 5.035 manobras portuárias, alta de 10,2% no período. (Mover)
Americanas – A varejista desligou 754 pessoas e fechou cinco lojas na semana até 30 de julho. (Mover)
Americanas – O presidente da CPI que investiga a varejista, deputado Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE), avalia acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para obrigar Miguel Gutierrez a depor perante a comissão, caso o ex-CEO tente evitar sua oitiva, disse a coluna do jornalista Lauro Jardim. (O Globo)
Petrobras – A estatal iniciou contratações para a retomada da implantação do segundo trem de refino da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, cujas obras foram interrompidas em 2015. O início da operação comercial está previsto para 2027. (Valor)
Petrobras – A estatal deve terminar ainda neste mês estudo de viabilidade para a retomada da unidade industrial de fertilizantes nitrogenados do Paraná,o que deve marcar a reentrada da companhia no segmento, afirmou o CEO da companhia, Jean Paul Prates. Ele também destacou que a Petrobras tem muito interesse em voltar a ser uma importante produtora de gás natural na Bolívia. (Mover)
Camil – O grupo do setor de alimentos, que está completando seis décadas, acelerou aquisições para continuar rentável, apostando na compra de empresas de alimentos para diversificar, reduzindo aos poucos a exposição em arroz e feijão. (Folha)
FUSÕES E AQUISIÇÕES
CPFL Energia e Equatorial – O processo de venda da distribuidora de energia Coelce, da italiana Enel, avaliado pelas duas elétricas, desandou e há dificuldades para fechamento de acordo, disseram fontes, citando discussões sobre forma de pagamento. CPFL e Equatorial chegaram a fazer propostas pelo ativo. (Valor)
Viveo – Após levantar R$778 milhões em uma oferta de ações, a companhia avalia que o momento é de fortalecer o balanço e integrar empresas adquiridas nos últimos dois anos, para depois comprar ativos principalmente nos segmentos de descartáveis e serviços hospitalares, disse o CEO Leonardo Byrro. (O Globo)
UBS – O banco suíço está retomando a venda da gestora de real estate (fundos imobiliários) do Credit Suisse no Brasil, que tem mais de R$10 bilhões sob gestão, visando a simplificação da operação brasileira depois da fusão dos dois bancos, disseram fontes. (Brazil Journal)
MERCADO DE CAPITAIS
Carrefour Brasil – O fundo de private equity Advent vendeu cerca de 85% de sua posição na varejista de alimentos por meio de um “block trade” na sexta-feira. O Advent segue como acionista do Carrefour, mas agora com 12 milhões de ações. (Valor)
SOCIETÁRIAS
Petrobras – O diretor-presidente da estatal, Jean Paul Prates, está em “área cinzenta”, mas ainda não tomou “cartão vermelho”, em meio a discordâncias do governo sobre o atual preço dos combustíveis e prioridades de investimentos, disseram conselheiros da petroleira. (CNN Brasil)
Vale – Acionistas relevante da mineradora se uniram contra a ideia de Guido Mantega presidir a companhia, disse a coluna do jornalista Lauro Jardim. Mitsui, Bradesco, Cosan e Blackrock avaliam oferecer como contraproposta a Lula, que quer o ex-ministro da Fazenda como CEO da Vale, o cargo de presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). (O Globo)
Sabesp – A estatal paulista de saneamento informou que não vai exercer direito de preferência na operação de venda de ações da Iguá Saneamento nas investidas Águas de Andradina e Águas de Castilho, mantendo assim sua fatia de 30% no capital social das concessionárias. (Mover)
Cyrela – A BlackRock informou ter reduzido para menos de 10% das ações a participação que detinha da construtora. (Mover)