Pão de Açúcar (PCAR3), Petrobras (PETR4) e outros destaques desta quarta-feira

Por: Artur Horta

A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3. Para mais informações, consulte os terminais Mover e TC Economatica.

DESTAQUES

BTG Pactual – O maior banco de investimentos da América Latina registrou lucro líquido ajustado de R$2,57 bilhões no segundo trimestre, em linha com TC Consenso de R$2,54 bilhões, beneficiado pelo faturamento recorde em Corporate & Lending e tesouraria, além da captação e gestão de recursos de clientes. (Mover)

Gerdau – A maior fabricante brasileira de aço registrou lucro líquido ajustado de R$2,14 bilhões no segundo trimestre, em linha com o TC Consenso de R$2,15 bilhões, afetada pela queda do dólar e pelo ambiente de menor demanda por produtos siderúrgicos. (Mover)

Petrobras – Jean Paul Prates e Sergio Caetano Leite, CEO e CFO da estatal, se reuniram com os ministros Alexandre Silveira e Simone Tebet, e o presidente da Bolívia, Luis Arce, para avaliar potenciais alianças e projetos conjuntos nos segmentos de gás, fertilizantes, transição energética e exploração & produção. Prates deve fazer visita técnica à Bolívia em setembro. (Mover)

Copel – A estatal paranaense de energia fixou preço por ação de R$8,25 na oferta de novos papéis que na prática levará à privatização da companhia, transformando-a em uma corporação. A operação movimentou R$4,5 bilhões, sem considerar o lote suplementar, que levaria o total a superar R$5 bilhões. Cerca de R$2 bilhões ficarão no caixa da empresa. (Mover)

GPA – A quarta maior varejista de alimentos do Brasil obteve autorização regulatória na Colômbia para transferir a seus acionistas as ações que correspondem a 83% da participação na Éxito, mantendo fatia de cerca de 13% na rede varejista. (Mover)

BALANÇOS

Engie Brasil – A elétrica do grupo francês Engie lucrou R$733 milhões no segundo trimestre, avanço de 86% em base anual, mas abaixo do TC Consenso de R$813 milhões, principalmente pela melhora no resultado financeiro, após reduzir em 40% as despesas financeiras devido à queda de índices inflacionários que atualizam suas dívidas e menores gastos com juros. (Mover)

Raia Drogasil – A maior rede de farmácias do país divulgou lucro líquido de R$363,1 milhões no segundo trimestre, superando o TC Consenso de R$331,9 milhões. No período, o grupo inaugurou 64 lojas e fechou três, reiterando meta de 260 lojas brutas por ano entre 2023 e 2025. (Mover)

3R Petroleum – A petroleira independente lucrou R$79 milhões no segundo trimestre, em linha com TC Consenso de R$80 milhões, com salto de quase 150% em base anual e de 393% frente ao trimestre anterior, após assumir o Polo Potiguar em junho. O custo de extração subiu 5% sequencialmente, para US$23,50, por paradas em Papa Terra e custos não recorrentes em Potiguar. (Mover)

Movida – A locadora de veículos do grupo Simar registrou prejuízo líquido de R$17,9 milhões no segundo trimestre, melhor que a perda de R$47 milhões esperada pelo TC Consenso, devido à redução de 8,9 mil carros na frota total, o que possibilitou algum ganho de produtividade. (Mover)

Méliuz – A fintech especializada em serviços de compra registrou prejuízo líquido de R$6,3 milhões no segundo trimestre, 73% menor que no mesmo período do ano passado, beneficiada pela estratégia de otimização do net take rate em contrapartida ao volume de vendas originado e redução das despesas. (Mover)

Braskem – A maior petroquímica da América Latina registrou prejuízo líquido de R$771 milhões no segundo trimestre, pior que o esperado pelo TC Consenso, de perdas de R$504 milhões. A companhia foi afetada por menores spreads, em meio ao ambiente de maior oferta de químicos e petroquímicos, menor nível de consumo global, desestocagem da cadeia e atividade industrial fraca na China. (Mover)

Cury – A construtora residencial de baixa renda reportou lucro líquido recorde de R$124,1 milhões no segundo trimestre, acima do TC Consenso de R$116 milhões, renovando também recordes de receita e vendas, projetando ainda um impacto positivo com o novo teto do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. (Mover)

CVC – A maior empresa de serviços turísticos da América Latina registrou prejuízo líquido de R$167 milhões no segundo trimestre, próximo ao estimado pelo TC Consenso de R$176 milhões, impactada por um menor take rate de reservas no Brasil e Argentina, bem como custos para readequações movidas pela nova gestão. (Mover)

Totvs – A líder em desenvolvimento de softwares de gestão teve lucro de R$103,8 milhões no segundo trimestre, abaixo do TC Consenso de R$144,3 milhões. O EBITDA ajustado ficou em R$256,2 milhões, também abaixo dos R$267,7 milhões estimados pelo consenso; enquanto a receita líquida foi de R$1,08 bilhão contra R$1,13 bilhão do consenso. (Mover)

Santos Brasil – A operadora do maior terminal de contêineres da América Latina, localizado no Porto de Santos, divulgou lucro líquido de R$94,4 milhões no segundo trimestre, alinhado com o TC Consenso de R$96,1 milhões. O EBITDA foi de R$222,2 milhões, acima dos R$216,5 milhões esperados pelo consenso, enquanto a receita líquida foi de R$507,3 milhões, em linha com as expectativas. (Mover)

Enjoei – A plataforma de comércio de moda apresentou prejuízo de R$4,86 milhões líquidos entre abril e junho, em linha com o TC Consenso de -R$4,40 milhões. O EBITDA ajustado da empresa também ficou negativo, a -R$2,14 milhões; e a receita líquida foi de R$40 milhões, em linha com o esperado. (Mover)

Lojas Quero-Quero – A varejista teve prejuízo líquido de R$5,9 milhões no segundo trimestre, menos pior do que o prejuízo de R$20 milhões estimado pelo TC Consenso. Em contrapartida, o EBITDA ajustado, de R$4,8 milhões, e a receita líquida, de R$560,3 milhões, ficaram abaixo das expectativas. (Mover)

Omega Energia – A elétrica registrou prejuízo líquido de R$101,4 milhões no segundo trimestre, 9% a mais que no mesmo período do ano passado e pior que o esperado pelo TC Consenso, de R$78,7 milhões. A produção de energia alcançou 1.659,8 gigawatts/hora, alta de 31% na base anual. (Mover)

Eternit – A fabricante de coberturas de fibrocimento e telhas de concreto registrou lucro recorrente de R$3,87 milhões no segundo trimestre, queda de 79,6% na base anual. (Mover)

Fras-le – A fabricante de pastilhas de freio e autopeças da Randon registrou lucro líquido de R$98,2 milhões no segundo trimestre, alta de 47% na base anual. (Mover)

Valid – A certificadora digital registrou lucro líquido de R$58 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$4 milhões em igual período do ano passado. (Mover)