Por: Luciano Costa
A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.
DESTAQUES
Via – dona das lojas Casa Bahia e Ponto – teve prejuízo líquido de R$492 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro de R$6 milhões há um ano e pior que o TC Consenso, que previa perda de R$393 milhões. Em paralelo, a companhia anunciou plano de ajustes que envolve fechamento de 50 a 100 lojas, monetização de R$4 bilhões em ativos, além da liberação de R$5 bilhões em fundos por meio de FIDCs. (Mover)
Petrobras – O diretor financeiro da maior petroleira da América Latina, Sérgio Leite, disse a analistas que não há planos de estatizar a Braskem, sinalizando que faria sentido ter um “grande sócio estratégico” na petroquímica, citando como exemplos LyondellBasell, Saudi Aramco e Adnoc, segundo fontes. (Valor)
Petrobras e Vibra – Em reunião com analistas de mercado, o CFO da estatal de óleo e gás, Sérgio Leite, disse que a Petrobras não tem interesse em recomprar a ex-BR Distribuidora e que “o fundamento da empresa é ruim”. “A ação tá a quanto hoje? R$8? Então acima de R$1 está cara”, afirmou ele, segundo relatos de pessoas presentes no encontro. (BrazilJournal)
Banco do Brasil – O banco estatal convocará neste semestre mais de 4 mil candidatos aprovados em concursos para vagas em agências e na área de tecnologia, disse a CEO, Tarciana Medeiros. O diretor financeiro, Marco Geovanne, explicou ainda que a inadimplência acima de 90 dias “praticamente atingiu o pico” no resultado do segundo trimestre, divulgado ontem. (Mover)
Equatorial – A elétrica anunciou um plano de venda de até 28,8 milhões de ações que estão mantidas em tesouraria, em 18 meses, visando contribuir para gestão da alavancagem da companhia, que encerrou o segundo trimestre em 3,8 vezes, praticamente estável ante os 3,9 vezes do primeiro trimestre. (Mover)
Cyrela – A maior construtora do Brasil em valor de mercado registrou lucro líquido de R$279 milhões no segundo trimestre, acima do TC Consenso de R$219,7 milhões. No período, a construtora lançou 17 empreendimentos, com um Valor Geral de Vendas (VGV) potencial de R$2,7 bilhões. (Mover)
BALANÇOS – 1
Equatorial – A holding de energia lucrou R$671 milhões no segundo trimestre, superando TC Consenso de R$450 milhões, com EBITDA de R$2,26 bilhões, também acima das projeções de R$2,01 bilhões, refletindo desempenho do segmento de distribuição, que cresceu 37% mesmo sem considerar a compra da Equatorial Goiás, com expansão do mercado e redução de perdas. (Mover)
Rumo – A maior operadora de ferrovias independente do Brasil teve lucro de R$167 milhões no segundo trimestre, mais que o dobro do resultado do ano anterior, apoiada em crescimento de 9% nos volumes e pelas maiores margens, além do aumento da tarifa consolidada e da queda do preço do combustível. (Mover)
Arezzo – A varejista de moda da família Birman registrou lucro líquido de R$100 milhões no segundo trimestre, recuo de 7,7% ano a ano, devido ao pior resultado financeiro, afetado pelo aumento nos juros de financiamentos e arrendamentos, além de impactos da variação cambial. O volume de produtos vendidos aumentou 10,6% em um ano, enquanto as vendas mesmas lojas ‘sell-out’ avançou 10%. (Mover)
Petz – A maior rede de pet shop do país registrou lucro ajustado de R$24,5 milhões no segundo trimestre, acima do TC Consenso de R$13,9 milhões. O EBITDA ajustado foi de R$69,9 milhões, pouco abaixo dos R$72,5 milhões estimados pelo consenso. (Mover)
Light – A elétrica fluminense registrou lucro líquido de R$109 milhões no segundo trimestre, revertendo perda de R$80 milhões há um ano, apesar de recuo de 13% no EBITDA ajustado em base anual, para R$475 milhões. A alavancagem da unidade de distribuição da companhia recuou de 9,57 vezes para 9,33 vezes. (Mover)
CPFL Energia – A elétrica da chinesa State Grid teve lucro líquido de R$1,24 bilhão no segundo trimestre, recuo de 1,2% ano a ano, com EBITDA consolidado de R$3 bilhões, avanço de 7% em um ano, devido aos melhores resultados em geração e transmissão. A alavancagem caiu para 1,7 vezes, de 2,04 vezes. (Mover)
Energisa – A elétrica da família Botelho registrou lucro de R$656 milhões no segundo trimestre, recuo de 33% ante mesmo período de 2022, embora o EBITDA tenha avançado 4,6%, para R$1,7 bilhão. A alavancagem para cumprimento de ´covenants´ ficou em 2,9 vezes, estável ante março de 2023. (Mover)
Sabesp – A estatal paulista de saneamento registrou ganhos de R$743 milhões no segundo trimestre, superando o TC Consenso de R$680 milhões. O EBITDA ajustado, de R$2,2 bilhões, também superou as projeções, de R$2 bilhões. O resultado foi afetado negativamente por provisões para plano de desligamentos incentivados. (Mover)
Eneva – A maior operadora privada de gás do país registrou lucro líquido de R$372 milhões, avanço de 153% em um ano, com EBITDA de R$1,18 bilhão, patamar recorde, devido a ganhos com exportações de energia. A alavancagem ficou em 4,26 vezes, contra 2,16 vezes há um ano. (Mover)
Locaweb – A empresa de tecnologia teve prejuízo de R$38,8 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro de R$13 milhões há um ano, devido à piora no resultado financeiro. O EBITDA ficou em R$48,6 milhões, alta de 6% ano a ano. (Mover)
Plano & Plano – A incorporadora registrou lucro líquido de R$69 milhões no segundo trimestre, acima do TC Consenso, de R$54 milhões. A margem bruta avançou 9,8 pontos percentuais em um ano, para 35,9%. (Mover)
NEGÓCIOS
Petrobras – A estatal disse que não reduziu sua oferta de diesel e que cumpre integralmente obrigações junto a distribuidoras, entregando todo volume contratado. A companhia acrescentou que o mercado nacional é atendido por diversas outras empresas, que “têm plena capacidade de atender demandas adicionais”. (Mover)
B3 – A operadora da bolsa brasileira reviu a projeção de depreciação e amortização em 2023 para entre R$1,04 bilhão e R$1,1 bilhão, de entre R$975 milhões e R$1 bilhão anteriormente, em decorrência da conclusão da aquisição da Neurotech e do reconhecimento contábil de ativos intangíveis. (Mover)
Rumo – A maior operadora de ferrovias independente do Brasil reduziu projeções de volume para 2023, para de 76 a 78 bilhões de TKU. A projeção de EBITDA ajustado passou a ser de entre R$5,4 bilhões e R$5,7 bilhões, de até R$5,8 bilhões antes. O Capex agora é estimado em até R$3,8 bilhões, ante R$4 bilhões antes. (Mover)
PetroRecôncavo – A petroleira independente produziu 28,47 mil barris de óleo equivalente dia em julho, acima dos 26,5 mil do mês anterior, enquanto o aproveitamento do gás natural de Potiguar aumentou para 77%, de 66% em junho. No ativo Bahia, o aproveitamento de gás aumentou para 96%, de 89%. (Mover)
YDUQS – A educacional divulgou nova projeção de EBITDA ajustado para o terceiro trimestre, de entre R$449 milhões e R$490 milhões, de R$408 milhões antes, enquanto o capex para o ano foi revisado para entre R$450 milhões e R$470 milhões, de R$492 milhões anteriormente. (Mover)
Grupo Mateus – A maior rede regional de varejo do Brasil vai intensificar inaugurações no segundo semestre, mirando consolidar as vendas no Nordeste. Entre as aberturas previstas estão lojas do Grupo BIG, que foram compradas do Carrefour no ano passado. (Valor)
TC – A plataforma para investidores espera receber aprovação do Banco Central para sua corretora ao longo do segundo semestre, disse nesta quinta-feira o fundador e CEO, Pedro Albuquerque, em teleconferência. O TC é controlador da Mover, agência de notícias da plataforma. (Mover)
FUSÕES E AQUISIÇÕES
Cemig – A estatal mineira de energia vendeu 15 pequenas hidrelétricas por R$100,5 milhões, após leilão público realizado hoje. A oferta vencedora representou ágio de quase 110% em relação ao preço mínimo de R$48,2 milhões. (Mover)
MERCADO DE CAPITAIS
SOCIETÁRIAS
Bemobi – A empresa de mídia mobile e entretenimento aprovou um novo programa de recompra de ações de até 8 milhões de papéis em 18 meses. A empresa ainda informou o cancelamento de 3,9 milhões de ações mantidas em tesouraria. (Mover)
Westwing – A gestora Kapitalo Investimentos reduziu a participação na empresa de venda online de móveis e decoração para 2,41% das ações ON. (Mover)
PROVENTOS
CPFL Energia – A elétrica aprovou R$902,6 milhões em dividendos complementares, R$0,78 por ação ON, com crédito até 31 de dezembro e data “ex” em 18 de agosto. (Mover)
EZTec – A construtora paulista fundada por Ernesto Zarzur aprovou dividendo intermediário de R$17,89 milhões, R$0,08 por ação ON, com base do saldo da reserva de expansão. Os papéis ficam ex-direitos em 18 de agosto. (Mover)
BR Partners – O banco de investimentos aprovou dividendos intercalares de R$25,19 milhões, R$0,08 por ação ON ou PN, e R$0,24 por Unit. As ações ficam ex-dividendos em 17 de agosto. (Mover)
Mitre Realty – A incorporadora aprovou R$56,23 milhões em dividendos intercalares, R$0,50 por ação ON, com crédito em 23 de agosto e data ex-direitos em 15 de agosto. (Mover)
BALANÇOS – 2
B3 – A administradora da bolsa de valores brasileira registrou lucro recorrente de R$1,17 bilhão no segundo trimestre, queda de 4,3% na base anual. (Mover)
Simpar – A holding de logística e infraestrutura registrou lucro líquido de R$100 milhões no segundo trimestre, queda de 53% na base anual. (Mover)
YDUQS – A educacional registrou lucro líquido de R$32 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$63,7 milhões do mesmo período do ano passado, mas levemente abaixo do TC Consenso de R$37,3 milhões. (Mover)
EZTec – A construtora registrou lucro líquido de R$75,3 milhões no segundo trimestre, queda de 78,4% na base anual e abaixo do TC Consenso de R$83,7 milhões. (Mover)
Porto – A seguradora registrou lucro líquido de R$705,6 milhões no segundo trimestre, alta de 437% na base anual e acima do TC Consenso de R$536 milhões. (Mover)
BR Partners – O banco de investimento registrou lucro líquido de R$38,7 milhões no segundo trimestre, queda de 3,5% na base anual. (Mover)
Dasa – A maior rede integrada de saúde do país registrou prejuízo ajustado de R$225 milhões no segundo trimestre, queda de 225% ante o mesmo período do ano anterior e abaixo do TC Consenso, que esperava prejuízo de R$53,7 milhões. (Mover)
Mater Dei – A rede hospitalar mineira registrou lucro ajustado de R$62,9 milhões no segundo trimestre, queda de 2,5% na base anual e acima do TC Consenso de R$47 milhões. (Mover)
PetroReconcavo – A petroleira registrou lucro de R$178 milhões no segundo trimestre, alta de 36% na base anual e abaixo do TC Consenso de R$216,4 milhões. (Mover)
Sanepar – A estatal paranaense de saneamento registrou lucro líquido de R$422,1 milhões no segundo trimestre, alta de 80,6% na base anual. (Mover)
C&A – A varejista de moda registrou lucro líquido de R$4,2 milhões no segundo trimestre, alta de 100% na base anual e acima do TC Consenso, que previa prejuízo de R$12,4 milhões. (Mover)
Zamp – A dona dos restaurantes Burger King e Popeye’s no Brasil registrou prejuízo líquido de R$63,5 milhões no segundo trimestre, o dobro do registrado no mesmo período do ano passado. (Mover)
Unipar – A maior produtora de cloro e soda do país registrou lucro líquido de R$186,3 milhões no segundo trimestre, queda de 26,3% na base anual. (Mover)
Oi – A operadora de telecomunicações, atualmente em recuperação judicial, registrou prejuízo líquido de R$845 milhões no segundo trimestre, uma piora de 69,9% na base anual. (Mover)
Panvel – A rede gaúcha de farmácias registrou lucro ajustado de R$25,2 milhões no segundo trimestre, queda de 6,2% na base anual e abaixo do TC Consenso de R$29,3 milhões. (Mover)
WizCo – A corretora de seguros registrou lucro ajustado de R$72,4 milhões no segundo trimestre, queda de 5% na base anual. (Mover)
Even – A construtora de médio-alto padrão registrou lucro líquido de R$56 milhões no segundo trimestre, queda de 3,5% na base anual e acima do TC Consenso de R$35,3 milhões. (Mover)
Trisul – A empresa registrou lucro líquido de R$28,7 no segundo trimestre, alta de 40,5% na base anual e em linha com o TC Consenso de R$29,5 milhões. (Mover)
Eucatex – A fabricante de painéis de madeira da família Maluf registrou lucro líquido de R$55,5 milhões no segundo trimestre, alta de 23% na base anual. (Mover)
Moura Dubeux – A maior incorporadora da região Nordeste registrou lucro líquido de R$45,2 milhões no segundo trimestre, alta de 46,1% na base anual. (Mover)
Aeris – A fabricante de pás eólicas registrou prejuízo líquido de R$19,1 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro de R$28,6 milhões em igual período do ano passado. (Mover)
Grendene – A fabricante cearense de calçados registrou lucro líquido de R$123,1 milhões no segundo trimestre, queda de 1,9% na base anual. (Mover)
Bemobi – A companhia de tecnologia registrou lucro líquido de R$19,2 no segundo trimestre, alta de 122% na base anual. (Mover)
Vittia – A fabricante de fertilizantes registrou prejuízo líquido de R$14,6 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro de R$5,3 milhões no mesmo período do ano passado. (Mover)
Jalles Machado – A usina sucroalcooleira registrou lucro líquido de R$49,5 milhões no segundo trimestre, queda de 58,8% na base anual. (Mover)
BMG – O banco mineiro registrou lucro líquido de R$9 milhões no segundo trimestre, queda de 91,4% na base anual. (Mover)
Ferbasa – A maior produtora de ferroligas da América Latina registrou lucro líquido de R$121,7 milhões no segundo trimestre, queda de 68% na base anual. (Mover)
WDC Networks – A empresa de tecnologia de informação e comunicação registrou lucro ajustado de R$3,5 milhões no segundo trimestre, queda de 59% na base anual. (Mover)
Mills – A locadora de plataformas elevatórias registrou lucro líquido de R$64,1 milhões no segundo trimestre, alta de 1,4% na base anual. (Mover)
Priner – A empresa de serviços industriais registrou lucro líquido de R$8,9 milhões no segundo trimestre, queda de 18,2% na base anual. (Mover)
Tecnisa – A construtora da família Nigri registrou lucro líquido de R$5 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$9 milhões no mesmo período do ano passado. (Mover)
IMC – A dona dos restaurantes KFC no Brasil registrou lucro líquido de R$35,1 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$4,8 milhões no mesmo período do ano passado. (Mover)
Dotz – A empresa de marketplace e techfin registrou prejuízo líquido de R$18,6 milhões no segundo trimestre, alta de 33,9% ante o mesmo período do ano anterior. (Mover)