BTG Pactual (BPAC11), Petrobras (PETR4) e outros destaques desta sexta-feira

Veja o que pode mexer com o mercado hoje

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Por: Luciano Costa e Bruno Andrade

São Paulo, 3/11/2023 – A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3. Para mais informações, consulte os terminais Mover e TC Economatica.

DESTAQUES

BTG Pactual – O banco de André Esteves quer comprar a massa falida do extinto Banco Nacional, que está em liquidação extrajudicial desde 1995, segundo coluna do jornalista Lauro Jardim. O banco deve participar de um aumento de capital de R$1,5 bilhão proposto pelo Nacional, que será deliberado em assembleia em 22 de novembro. (O Globo)

Equatorial Energia – O grupo do setor elétrico acertou a venda da subsidiária de transmissão Intesa para controlada do fundo de pensão canadense CDPQ, por R$714 milhões, incluindo dívidas, com R$319 milhões a serem pagos na conclusão do negócio. A operação visa diminuir a alavancagem financeira da companhia. A Equatorial também disse que o preço final de compra da Celg-D, foi reduzido em R$124 milhões, para R$1,37 bilhão. (Mover)

Americanas – A varejista em recuperação judicial disse que recebeu uma oferta não vinculante pelo Hortifruti Natural da Terra e iniciou negociações exclusivas por 120 dias sobre a proposta. Segundo uma fonte citada pelo Valor Econômico, a rede de supermercados St Marche avalia pagar cerca de R$700 milhões pelo ativo, mas ainda busca financiamento. (Mover/Valor)

Petrobras – A estatal assinou novos contratos para fornecimento de gás natural à Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Norte (Potigás), no valor de cerca de R$536 milhões, com vigência até dezembro de 2034. (Mover)

Ambipar e Metal Leve – A holding líder em gestão ambiental e a fabricante de autopeças precificaram ofertas de ações que, juntas, movimentaram R$1,12 bilhão. A Ambipar levantou R$716,9 milhões, após ter precificado a operação em R$13,25 por ação. Já a Metal Leve movimentou R$402,45 milhões com a sua oferta, a R$28 por ação. (Mover)

NEGÓCIOS

Petrobras – A estatal reduziu o preço médio do querosene de aviação (QAV) vendido a distribuidoras em 2,1% a partir de 1º de novembro, interrompendo uma série de quatro altas mensais consecutivas no combustível.(CNN Brasil)

Copasa – A estatal mineira de saneamento aprovou a contratação de crédito de até 200 milhões de euros junto à Agência Francesa de Desenvolvimento, com prazo de 20 anos. (Mover)

Carrefour Brasil – A maior rede varejista de alimentos do Brasil acredita que o cenário projetado para a inflação deve beneficiar as margens do Atacadão nos próximos trimestres. A margem bruta da principal unidade de negócios da empresa ficou em 15,7% no terceiro trimestre, um aumento de 0,9 ponto percentual em relação a igual período do ano anterior. (Mover)

Raia Drogasil – A maior rede de farmácias do país espera que, com a inauguração de novo centro de distribuição em Manaus, a logística no Amazonas seja realizada por outros modais de transporte além do aéreo, o que permitirá baratear custos. (Valor)

  CCR – A maior empresa de mobilidade urbana da América Latina fechou acordo para operar por mais 12 meses, a partir de fevereiro, o sistema de barcas do Rio de Janeiro. A subsidiária CCR Barcas opera as linhas de barcas dos municípios de Rio de Janeiro, Niterói, Angra dos Reis e Mangaratiba. (Mover).

JBS – A maior empresa de alimentos do mundo deu início a um projeto para introduzir em sua frota própria o uso de caminhões com 100% de biodiesel. Os testes começam com três veículos da montadora DAF que usarão  biocombustível produzido na unidade da JBS Biodiesel em Lins,  São Paulo. (Globo Rural)

Netflix – A Netflix informou que sua assinatura com suporte para anúncios alcançou 15 milhões de usuários ativos por mês, um ano após a gigante do streaming lançar um plano mais barato para impulsionar o crescimento de assinantes e receita. (Reuters).

Uber e Lyft – As duas empresas de carros por aplicativo concordaram em pagar US$328 milhões em salários atrasados para os motoristas de Nova York, nos Estados Unidos, com acordo também para oferecer licença médica remunerada e um piso mínimo de rendimento. (O Globo).

BALANÇOS

  Apple – A multinacional americana de eletrônicos reportou lucro líquido por ação de US$1,46 no quarto trimestre fiscal, acima do TC Consenso de US$1,39. O número representa alta de 10,8% na base anual. Por outro lado, as vendas caíram  pelo quarto trimestre seguido, a mais longa série de desaceleração desde 2001. (Mover/O Globo).

Starbucks – A rede global de cafeterias teve lucro líquido de US$1,22 bilhão no quarto trimestre fiscal, com receita líquida recorde de US$9,4 bilhões. Na apresentação dos resultados, a varejista de café não citou as dificuldades da SouthRock Capital, dona da Starbucks Brasil,  que teve negado um pedido liminar de recuperação judicial. (O Globo/Infomoney).

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Magazine Luiza – A varejista concluiu condições precedentes para a venda definitiva da participação detida na Luizaseg Seguros para a NCVP Participações, incluindo aprovação pela Superintendência de Seguros Privados, Susep, e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). (Mover)

Embraer – A terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo concluiu a venda da AllowMe para a Serasa. O valor da transação foi de US$45 milhões. (Mover).

Sinqia – A provedora líder de tecnologia para o sistema financeiro no país consumou a operação de combinação de negócios com a Evertec Brasil. A negociação das ações da Sinqia na B3 sob o ticker SQIA3 encerrou em 1º de novembro. (Mover)

MERCADO DE CAPITAIS

Dexco – A produtora de painéis de madeira industrializada encerrou oferta de R$1,5 bilhão em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), com prazo de vencimento de 10 anos e remuneração de IPCA + 6,44% ao ano.. A empresa disse que a operação é parte da estratégia de gestão de passivos. (Mover).

  SmartFit – A maior rede de franquias do segmento fitness do Brasil encerrou a oitava emissão de debêntures, no valor de R$600 milhões, com vencimento em outubro de 2030. (Mover).

PROVENTOS

Prio – A maior petroleira independente do Brasil avalia que ainda é cedo para discutir eventuais dividendos ou recompras de ações, apesar da forte geração de caixa da companhia, uma vez que idealmente a prioridade seria reinvestir os recursos em compras de ativos que gerem retornos superiores a 20% em dólar, disseram executivos em em teleconferência de resultados do terceiro trimestre . (Mover)

(Colaboração de Ana Luiza Serrão | AH+BA | Edição: Luciano Costa e Gabriela Guedes | Arte: Vinícius Martins | Comentários: equipemover@tc.com.br)