Vale (VALE3), Magazine Luiza (MGLU3) e outros destaques desta quinta-feira

Veja o que pode mexer com o mercado hoje

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Por: Artur Horta e Bruno Andrade

A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3. Para mais informações, consulte os terminais Mover e TC Economatica.

DESTAQUES

Americanas – Após longa espera, a varejista divulgou balanço financeiro de 2022 com prejuízo de R$12,91 bilhões, o dobro do ano anterior, com ajustes nas linhas de verbas de propaganda cooperada (VPCs), risco sacado, capital de giro e capitalização de despesas, para refletir o que chamou de “fraude sofistiacada baseada em manipulação dolosa”. O patrimônio líquido da Americanas ficou negativo em R$27 bilhões. (Mover)

Vale – O conselho da mineradora deve contratar nas próximas semanas uma firma de seleção de executivos para apoiar a escolha de um novo diretor-presidente, por meio da indicação de uma lista tríplice de pessoas para o cargo, disseram fontes. O atual CEO da Cosan, Luis Henrique Guimarães, que está deixando o posto, é visto como forte candidato. (Valor)

Magazine Luiza – O Instituto Empresa, que já tem uma ação contra a Americanas, prepara agora um processo de arbitragem contra a Magalu, pedindo também à B3 a exclusão da varejista do segmento Novo Mercado, após a empresa reconhecer distorções contábeis que impactaram o patrimônio em R$829 milhões. (Mover)

Copel – A elétrica paranaense aprovou orçamento de investimentos de R$2,43 bilhões para 2024, sendo R$2 bilhões para a subsidiária de distribuição Copel-D e R$265 milhões para geração e transmissão. O CAPEX aprovado pela companhia para 2023, quando ainda era estatal, foi de R$2,2 bilhões.

Wilson Sons – A controladora Ocean Wilsons Holdings contratou o BTG Pactual para análise estratégica de seu investimento na operadora de logística portuária e marítima, e confirmou ter recebido “uma série de ofertas” não vinculantes por sua participação no negócio. (Mover)

Berkshire Hathaway – O conglomerado de investimentos de Warren Buffett se desfez das participações na General Motors, Johnson & Johnson e Procter & Gamble, além de ter reduzido exposição Amazon, Celanese e Mondelez. A firma está com caixa recorde de US$157,2 bilhões. (Reuters)

BALANÇOS

Nubank – O maior banco digital do mundo registrou lucro ajustado de US$355,5 milhões no terceiro trimestre, alta de 425% na base anual, impulsionado pelo crescimento do número de clientes, expansão da receita média mensal por cliente (ARPAC) e a manutenção do custo de servir, que se manteve estável abaixo de US$1.  (Mover/Brazil Journal)

JHSF – A empresa de incorporação e hotelaria de luxo registrou lucro líquido de R$50,3 milhões no terceiro trimestre, queda de 50,3% na base anual, devido ao menor desempenho das vendas e lançamentos de empreendimentos imobiliários, o que ofuscou o crescimento das divisões de hotelaria, shoppings, varejo e aeroporto. (Mover) 

Marisa Lojas – A varejista de moda feminina registrou prejuízo de R$196,4 milhões no terceiro trimestre, piora de 92,4% na base anual, em meio a processo de reestruturação, impactada pelo capital de giro apertado e com vendas afetadas pelo menor nível de estoques. Em comentários no balanço, a gestão da Marisa disse que espera entrar em 2024 com “a marca fortalecida” após os ajustes. (Mover) 

Wilson Sons – A companhia de logística portuária reportou lucro líquido de R$94,8 milhões no terceiro trimestre, alta de 42,5% na base anual. (Mover)

Azevedo & Travassos – A centenária holding de infraestrutura registrou prejuízo de R$35,1 milhões no terceiro trimestre de 2023, melhora de 24,4% na base anual. (Mover)

Westwing – A varejista de móveis registrou prejuízo líquido de R$14,6 milhões no terceiro trimestre, aumento de 32,6% na base anual, impactado principalmente pela menor margem e maior nível de despesas no período. (Mover) 

Lupatech – A fabricante de válvulas para sondas de petróleo registrou prejuízo líquido de R$21,2 milhões no terceiro trimestre de 2023, piora de 17,8% na base anual. (Mover)

NEGÓCIOS

Magazine Luiza – A família Trajano, dona da varejista, vive o dilema sobre como estruturar uma capitalização estimada em R$2 bilhões que vem sendo discutida desde janeiro, segundo a coluna do Broadcast. Os sócios ainda não definiram se a operação será via bolsa ou oferta privada de ações, mas bancos têm recomendado que a família participe de forma ativa do aporte de capital. (Estadão)

Aéreas – O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa, afirmou que irá apresentar ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, o Plano Voa Brasil, cuja ideia é oferecer passagens mais baratas quando há ociosidade nos voos. A perspectiva é levar a proposta ao público até janeiro de 2024. (Mover)

Sabesp – O aumento da conta de água tende a ser maior sem a privatização, segundo o presidente da Sabesp, André Salcedo, que nega que o apagão de energia enfrentado na capital paulista recentemente atrapalhe o processo de privatização da concessionária. Já de acordo com o governo de São Paulo, a Sabesp pode perder 50% dos contratos até 2038 se não for desestatizada. (Estadão)

Serena – A geradora renovável Serena, ex-Omega Energia, divulgou um plano no qual prevê buscar expansão de 20% ao ano até 2027. Segundo a diretora financeira Andrea Sztajn, o atual cenário do mercado de energia do Brasil, no entanto, está segurando novos grandes projetos por ora, e a empresa está focando aportes em ativos menores, de geração distribuída. (Mover)

Elétricas – O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê a necessidade de geração térmica adicional até dezembro deste ano para atender a momentos de pico de demanda de energia. (O Globo)

Sanepar – A estatal paranaense de saneamento assinou um Memorando de Entendimento e Cooperação Interinstitucional com o Governo do Paraná e o Governo de Alto Paraná (Paraguai), para planejar ações de desenvolvimento sustentável, segurança hídrica e projetos de pesquisa e inovação. (Mover)

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Atom Participações – A empresa de educação voltada para traders e o mercado financeiro acertou a compra de 51% da Cebrac, uma das maiores franqueadoras no segmento de cursos livres profissionalizantes, sediada em Londrina, no Paraná. (Mover)

Amil – O investidor Nelson Tanure desistiu de comprar a rede de saúde suplementar da UnitedHealth, devido às exigências do grupo americano, disse a coluna do jornalista Lauro Jardim. A Bain Capital segue como favorita para a transação. (Mover)

V.tal – A empresa de infraestrutura de telecomunicações que tem BTG Pactual, Oi e CPPIB como acionistas está analisando a possibilidade de aquisição da rede de fibra ótica da Ligga, disseram fontes à coluna do Broadcast. (Estadão)

MERCADO DE CAPITAIS

Caixa Econômica – “A Caixa Econômica vai trazer o investidor de baixa renda para o mercado de capitais”, disse o CEO do banco estatal, Carlos Vieira. O executivo não deu detalhes sobre o planos, mas disse que estava “dando um spoiler” com o comentário. (Mover)

Sequoia Logística – A empresa de soluções logísticas aprovou um aumento de capital de R$137,1 milhões via conversão de debêntures em ações. O aumento terá preço de emissão de R$1,10 por papel ordinário. (Mover)

SOCIETÁRIAS

Cosan – O executivo Nelson Gomes assumirá a presidência da Cosan no lugar de Luis Henrique Guimarães a partir de 1º de janeiro de 2024, como parte do plano de sucessão aprovado pelo conselho da holding. Gomes vai permanecer no conselho da Compass e também será indicado para os conselhos da Raízen, Moove e Rumo, segundo fato relevante. (Mover)

  TC – A plataforma de investimentos realizará assembleia em 7 de dezembro para deliberar sobre contratação de operação de “total return swap” com o Banco Genial. Pelo negócio, o TC lucrará caso a valorização de suas ações supere determinado índice. A AGE também vai discutir recompra de até 7,59 milhões de ações ON. O TC controla a Mover, agência de notícias da plataforma. (Mover)

Copel – A elétrica paranaense convocou em 18 de dezembro uma Assembleia Geral Extraordinária para discutir o desfazimento do programa de units. Além disso, a companhia aprovou uma nova estrutura organizacional na Holding, e disse que estuda integrar a Copel Mercado Livre à holding, em busca de sinergias. (Mover)

Metalúrgica Gerdau – Veículos da gestora Dynamo elevaram a fatia na controladora da Gerdau para 5,45% das ações ordinárias. (Mover)

Gafisa – O acionista Pedro Cardoso Novellino elevou a participação na incorporadora para 10,6% do capital social. (Mover)

Qualicorp – A BlackRock reduziu a fatia na administradora de planos de saúde para 4,82% das ações. (Mover) 

Lupatech – O fundo Enki passou a deter 4,85% das ações ordinárias da fabricante de válvulas para o setor de óleo e gás. (Mover)

(Colaboração de Ana Luiza Serrão | AH+BA | Edição: Luciano Costa | Arte: Vinícius Martins | Comentários: equipemover@tc.com.br)