Magalu (MGLU3), Banco do Brasil (BBSA3), Petrobras (PETR4) e IRB (IRBR3): Veja os destaques do dia

Balanços dominam a manhã desta terça-feira

Facebook/Magazine Luiza
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Por: Artur Horta

São Paulo, 16/5/2023 – A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.

DESTAQUES

Petrobras – A maior petroleira da América Latina aprovou uma nova estratégia comercial para gasolina e diesel, que vai usar como principais referências para a precificação dos combustíveis o custo alternativo do cliente e o valor marginal para a companhia. Os reajustes continuarão sem periodicidade definida, evitando o repasse da volatilidade do petróleo e câmbio para preços internos e tem como premissa preços competitivos por polo de venda, em equilíbrio com os mercados nacional e internacional. (Mover)

Banco do Brasil – O banco estatal registrou lucro líquido de R$8,5 bilhões no primeiro trimestre, pouco abaixo do consenso Mover de R$8,75 bilhões, devido ao desempenho mais fraco na tesouraria e maiores despesas com provisões, sobretudo pelo agravamento da crise da Americanas. O resultado, ainda assim, foi o maior entre instituições financeiras do país no período, superando o Itaú Unibanco. (Mover)

Magazine Luiza – A maior empresa de comércio varejista do Brasil registrou prejuízo líquido de R$391,2 milhões no primeiro trimestre, acima do que previa o consenso Mover, de perdas de R$140,2 milhões, pressionada pela reintrodução do DIFAL (Diferencial de Alíquota do ICMS), que pressionou a margem dos produtos. (Mover)

Nubank – O maior banco digital do mundo registrou lucro líquido de US$141,8 milhões no primeiro trimestre, revertendo prejuízo de US$44,6 milhões de um ano antes, impulsionado pelo crescimento da base de clientes e serviços vendidos na plataforma, além de maiores depósitos. (Mover)

Enauta – As gestoras Jive e Vinci SPS passaram a ter 15,48% e 2,8%, respectivamente, da petroleira independente, após a conversão de ações da empresa que foram dadas como garantia de dívidas da controladora Queiroz Galvão. A Jive ainda pretende indicar um membro para vaga no conselho. (Mover)

NEGÓCIOS

Aliansce Sonae – A maior administradora de shopping da América Latina projetou EBITDA gerencial entre R$1,95 bilhão e R$2 bilhões em 2023, com investimentos entre R$400 milhões e R$480 milhões em expansões, revitalizações e manutenções. Devido à combinação de negócios com a brMalls, a nova expectativa de atingimento de VGV passou a ser R$3,1 bilhões para projetos assinados até março de 2023, com geração de caixa de R$409 milhões até 2033. (Mover)

B3 – A administradora da bolsa de valores brasileira reportou volume financeiro médio diário no mercado à vista de R$24,69 milhões, queda de 16% ano a ano, e recuo de 3,2% na comparação com março. A receita média por contrato derivativo caiu 23% ante abril passado, para R$1,578. O número de investidores ativos cresceu 22,6% em doze meses, para 5,28 milhões de CPFs. (Mover)

Brisanet – A maior provedora de internet da região Nordeste atingiu 6,50 milhões de casas passadas em abril, ante 6,40 no mês anterior. (Mover)

Saúde – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso liberou a implementação do piso nacional da enfermagem, ressalvando que os valores devem ser pagos por Estados e municípios somente nos limites do aporte repassado pela União, enquanto na iniciativa privada fica assegurada a negociação coletiva. (Reuters)

Light – Credores pediram à Justiça que os efeitos da recuperação judicial da elétrica não sejam estendidos à subsidiária de distribuição de energia Light SESA, que tem o maior volume de dívidas, incluindo debêntures. Em pedido judicial, os credores alegam que a Light tenta uma manobra para burlar a lei que impede a recuperação judicial de concessionárias de energia. (Valor)

Alphabet – O bilionário investidor William Ackman montou no primeiro trimestre uma nova posição na controladora do Google, avaliada em US$1,1 bilhão, comprando ações por meio do fundo multimercado Pershing Square Capital. (Reuters)

BALANÇOS

Marfrig – A segunda maior fabricante de proteínas do mundo registrou prejuízo líquido de R$633,5 milhões no primeiro trimestre, revertendo lucro de R$108,8 milhões de um ano antes, impactada pela queda de receita e rentabilidade das operações na América do Norte, além do efeito negativo no investimento da BRF, que registrou um prejuízo bilionário no período. (Mover)

BRF – A dona das marcas Sadia e Perdigão registrou prejuízo líquido de R$1,0 bilhão no primeiro trimestre, maior do que esperava o consenso Mover, de perdas de R$491,0 milhões, em linha com a deterioração dos preços de exportação em todos os mercados internacionais onde a companhia atua. (Mover)

Itaúsa – A holding das famílias Setubal e Villela reportou lucro recorrente de R$2,67 bilhões no primeiro trimestre, estável em base anual, uma vez que o resultado em 2022 foi afetado positivamente pela venda de ações da XP. Também houve aumento de 5% nos resultados das empresas investidas, que incluem nomes como Itaú Unibanco, CCR, Alpargatas, Dexco, Aegea, NTS, Copa Energia. (Mover)

XP – A empresa de serviços financeiros de Guilherme Benchimol registrou lucro líquido de R$769,0 milhões no primeiro trimestre, queda de 7% na base anual, pressionada por perdas relacionadas ao caso Americanas e uma menor atividade no mercado de capitais. (Mover)

Localiza – A maior locadora de veículos da América Latina registrou lucro ajustado de R$604,6 milhões no primeiro trimestre, acima do consenso Mover de R$581,0 milhões, com crescimento sequencial nos volumes e preços médios do aluguel, recorde histórico de 55.191 carros vendidos no trimestre e maior eficiência operacional nas divisões de aluguel. (Mover)

Aliansce Sonae – A maior administradora de shoppings da América Latina registrou fluxo de caixa ajustado proveniente das operações de R$236,3 milhões, alta de 22,7% na base anual, em linha com o aumento de preços de aluguéis e estacionamento no período, bem como a redução do custo médio da dívida. (Mover)

Hapvida – A maior operadora de saúde do país registrou lucro ajustado de R$33,1 milhões no primeiro trimestre, queda de 79,5% na base anual, mas acima das expectativas de prejuízo do mercado, em meio a uma ligeira melhora da sinistralidade, crescimento das linhas de negócio de planos de saúde e planos odontológicos. (Mover)

Rede D’Or – A maior rede hospitalar do país registrou lucro líquido de R$303,8 milhões no primeiro trimestre, acima do consenso Mover de R$253,7 milhões, em linha com aumento de internações e cirurgias, bem como avanço de 6,6% no ticket médio. (Mover)

Eneva – A maior operadora de gás independente do país registrou lucro líquido de R$222,9 milhões no primeiro trimestre, acima do consenso de R$187,0 milhões. O resultado, com receita recorde, foi apoiado pela conclusão das aquisições da Celse e TermoFortaleza e por ganhos com exportações de energia para a Argentina. (Mover)

IRB Brasil – A maior resseguradora da América Latina registrou lucro líquido de R$8,6 milhões no primeiro trimestre, queda de 89,4% na base anual, principalmente pelo maior volume de pagamento de sinistros e maior repasse de prêmios por cessão de riscos, além do pagamento da multa de US$5,0 milhões para encerrar o caso envolvendo uma informação falsa sobre o megainvestidor Warren Buffett. (Mover)

Cosan – O conglomerado empresarial de Rubens Ometto registrou prejuízo ajustado de R$11,5 milhões no primeiro trimestre, revertendo lucro de R$305,4 milhões de um ano antes, afetado principalmente pelo efeito contábil negativo da marcação a mercado das ações da Vale e do Total Return Swap de ações da própria companhia. (Mover)

JHSF – A líder no setor imobiliário de luxo no Brasil registrou lucro ajustado de R$140.4 milhões no primeiro trimestre, abaixo do consenso Mover de R$194,5 milhões, diante de menores vendas na incorporação. (Mover)

SLC Agrícola – A produtora de commodities agrícolas registrou lucro líquido de R$796,7 milhões no primeiro trimestre, queda de 27,9% na base anual, devido ao menor volume faturado de algodão no período, além de aumento de custos nas culturas de algodão e milho. (Mover)

Ambipar – A líder em gestão ambiental e resposta a emergência no país registrou lucro ajustado de R$10,0 milhões no primeiro trimestre, queda de 80% na base anual, devido ao aumento das despesas financeiras, crescimento abaixo do esperado no Peru. (Mover)

Ânima – O grupo de ensino superior registrou lucro ajustado de R$14,7 milhões no primeiro trimestre, queda de 71,25 % na base anual, pressionada pelo aumento de salário de professores, custos das aulas práticas e maiores investimentos em marketing, justificados para ter uma base de alunos saudável em meio ao cenário macroeconômico desafiador. (Mover)

Espaçolaser – A rede de depilação a laser registrou lucro ajustado de R$10,9 milhões no primeiro trimestre, alta de 66,9% na base anual, em linha com vendas recordes durante o período, reflexo das estratégias comerciais e de captação e fidelização de clientes. (Mover)

Multilaser – A fabricante de eletrônicos registrou prejuízo líquido de R$342,6 milhões no primeiro trimestre, revertendo lucro de R$171,0 milhões de um ano antes, afetada pela migração de sistemas na operação, o que ainda pode levar a mais perdas, além da liquidação de produtos com cobertura de estoque elevada. (Mover)

Mills – A maior locadora de equipamentos da América Latina registrou lucro líquido de R$66,4 milhões no primeiro trimestre, alta de 62,6% na base anual, impulsionada pelo aumento da frota locada, entrada no setor de Linha

Amarela e aumentos de preços dos serviços. (Mover)

Taurus – A maior vendedora de armas curtas do mundo registrou lucro líquido de R$35,4 milhões no primeiro trimestre, queda de 81,8% ano a ano, impactada pela redução de vendas, principalmente no mercado nacional, além de uma piora no resultado financeiro. (Mover)

FUSÕES E AQUISIÇÕES

CPFL Energia – A elétrica da chinesa State Grid admitiu analisar o processo de venda da distribuidora Coelce, do Ceará, mas disse que não há qualquer acordo, vinculante ou não, sobre o tema, após questionamento da Comissão de Valores Mobiliários. (Mover)

Totvs – A líder em desenvolvimento de softwares de gestão no Brasil anunciou a aquisição de 100% da Lexos Soluções, por R$13,2 milhões. A Lexos atua em soluções focadas na integração do varejo físico, virtual, marketplaces e e-commerce. (Mover)

MERCADO DE CAPITAIS

Light – A elétrica fluminense teve avaliações de crédito rebaixadas pelas agências de risco Fitch e Moody’s, para ‘D’ e ‘CC.br’, respectivamente, após a Justiça ter deferido pedido de recuperação judicial da companhia. (Mover)

São Carlos – A administradora de imóveis comerciais dos bilionários da 3G Capital recebeu nota de crédito corporativo ‘AA.br’, com perspectiva ‘estável’, da agência de risco Moody’s. (Mover)

Cemig – A estatal mineira de energia informou que a subsidiária de distribuição Cemig-D aprovou a emissão de debêntures no valor de R$2 bilhões, que serão oferecidas a investidores profissionais. (Mover)

SOCIETÁRIAS

Eneva -A empresa de geração térmica e gás elegeu Henri Reichstul como presidente do conselho e José Afonso Castanheira como vice-presidente do colegiado. O antes chairman Jerson Kelman e a conselheira Elena Landau deixaram os postos. (Mover)

SLC Agrícola – A produtora de commodities agrícolas aprovou o cancelamento de 7 milhões de ações ordinárias mantidas em tesouraria. Em paralelo, o conselho da empresa deu aval a um novo programa de recompra de ações, que poderá envolver 5 milhões de papéis. (Mover)

Itaúsa – A holding que controla o Itaú Unibanco e outras empresas aprovou programa para recompra de até 10 milhões de ações preferenciais, com duração até novembro de 2024. (Mover)

Randon – O banco Morgan Stanley passou a deter 4,9% das ações preferenciais da maior fabricante de implementos rodoviários da América Latina. (Mover)

Light – A Tempo Capital passou a deter 4,95% do capital social da elétrica fluminense controlada que tem Ronaldo Cezar Coelho e Carlos Alberto Sicupira como maiores acionistas. (Mover)

PROVENTOS

Banco do Brasil – O banco estatal aprovou R$351 milhões em dividendos e R$1,86 bilhão em juros sobre o capital próprio, a serem pagos em 12 de junho. Os valores equivalem a R$0,12 por ação e R$0,65 por papel, respectivamente. (Mover)

Itaúsa – A holding que controla o Itaú Unibanco aprovou o pagamento de R$0,02 por ação em juros sobre capital próprio em 3 de julho. (Mover)

Eztec – A construtora paulista fundada por Ernesto Zarzur pagará R$10,02 milhões em dividendos até 31 de maio, ou R$0,04 por ação ordinária. (Mover)