Por Ana Luiza Serrão
Investidores ampliaram apostas na desvalorização das ações da Casas Bahia (BHIA3 / VIIA3), que ficaram por mais uma semana na liderança do ranking do aluguel de papéis na B3, segundo relatório do TC Matrix divulgado nesta segunda-feira, o que ajudava a derrubar as ações do grupo varejista.
Por volta das 16h15, Casas Bahia ON recuava 3,95%, a R$0,73, enquanto o Ibovespa caía 0,33%, a 118.361 pontos. Mais cedo, a antiga Via Varejo chegou a despencar mais de 9%, tocando mínima da sessão de R$0,68.
O valor dos empréstimos de ações da Casas Bahia em aberto na B3 nesta semana atingiu R$544,9 milhões, com volume médio diário de R$134,1 milhões, de acordo com o TC Matrix. O montante de papéis sob aluguel representa cerca de 29,4% dos papéis em circulação da empresa, com aumento de 0,9 ponto percentual em uma semana.
O maior pessimismo com a Casas Bahia veio após a companhia ter realizado na semana passada uma oferta de novas ações que visava levantar cerca de R$1 bilhão, mas movimentou apenas R$623 milhões ao negociar papéis a R$0,80 cada, bem abaixo do valor dos ativos quando a operação foi anunciada.
A segunda maior empresa de comércio varejista do Brasil também lidera a taxa média semanal de aluguel entre os papéis listados na bolsa, com taxa de 99,6% ao ano. O número está muito acima de Mobly e Assaí, segunda e terceira colocadas no levantamento do TC Matrix, com taxa de 45,3% a.a. e 34,5% a.a., respectivamente.