Por Bruno Andrade
O grupo de serviços e segurança GPS anunciou hoje mais duas aquisições, chegando a oito negócios apenas em 2023, o que segundo analistas do Itaú BBA mostra a capacidade da companhia de entregar sua estratégia de expansão inorgânica.
Mais cedo, o GPS divulgou a compra da Invictus, uma prestadora de serviços privados de segurança, fiscalização, recepção e portaria, com atuação no Pará e no Amapá. Ela também informou ter adquirido 60% do Control Construções, que constrói redes elétricas e também faz a manutenção e inspeção de rede energizada e de medidores de energia.
Em meio ao otimismo com as operações, a equipe do Itaú BBA recomenda compra dos papéis do GPS e calculam uma provável alta de 29,2% para a ação até o final de 2024. A disparada é estimada ao se comparar o preço-alvo de R$21 do banco para o ativo com o fechamento de sexta-feira (27), quando a GPS encerrou o pregão cotada a R$16,25 por ação.
Por volta de 15h48min, as ações da GPS caíam 1,17% na B3, a R$16,06, enquanto o índice Ibovespa operava em baixa de 0,55%, em meio a preocupações do mercado com a disciplina fiscal do governo do presidente Lula.
A visão positiva do banco de investimentos do Itaú sobre a GPS, reiterada após as aquisições, deve-se ao sucesso do planejamento de crescimento e expansão da companhia.
“O número de aquisições reforça uma entrega bem-sucedida do que foi prometido pela empresa para crescimento inorgânico”, escreveram Daniel Gasparete, Gabriel Rezende e Luiz Capistrano no relatório do BBA.
Os analistas estimaram que as oito fusões e aquisições já divulgadas pela GPS em 2023 agregarão R$1,8 bilhão de receita anual ao grupo, enquanto a empresa divulgou projeção de receitas entre R$1,5 bilhão e até R$2 bilhões com as novas operações.
O grupo GPS já comprou outras companhias ao longo desse ano, como Compart, TSLV, Campseg, Grupo Trademark e Lyon. No ano, as ações da GPS acumulam valorização de 38%.