A gestora L4 Capital, que tem participação minoritária na Azevedo & Travassos (AZEV4), está apostando em uma forte alta nas ações da empresa, e decidiu reunir pequenos investidores para tentar influenciar na gestão, mirando indicar um membro ao conselho, disse à Mover o diretor-presidente do multi family office, Carlos Suslik.
Com operações no setor de construção e de serviços para indústria de óleo e gás, por meio da controlada Heftos, a Azevedo & Travassos anunciou recentemente planos de ter uma subsidiária de exploração e produção de petróleo. Em paralelo, a companhia recebeu um aporte do megainvestidor Nelson Tanure, divulgado em 28 de setembro passado.
Notícias Relacionadas
Disputa sobre créditos tributários
STF sinaliza decisão que pode favorecer Light e ações da elétrica disparam na bolsa; entenda
São Paulo, 05/09/2024 – O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria ontem para considerar constitucional lei que obrigou distribuidoras de energia a devolver a consumidores valores cobrados a mais por impostos depois declarados ilegais pela Justiça, mas um detalhe das discussões na corte sinalizou potencial decisão positiva para a Light, levando as ações da elétrica […]
Em entrevista à TC News
Track&Field aposta em reformas de lojas e ´hype´ de corridas de rua, diz CEO
Por: Luciano Costa e Luca Boni São Paulo, 04/09/2024 – A Track&Field aposta em um plano de reforma e abertura de lojas para ampliar vendas, enquanto no longo prazo coloca as fichas no potencial da plataforma de experiências e eventos esportivos TFSports, capitalizando o interesse cada vez maior por iniciativas como corridas de rua, disse […]
“Nós já temos uma fatia na empresa, minoritária. Não é que estamos comprando hoje, não compramos mais nada, não é esse o interesse. Mas queremos ser investidores ativistas, primeiro na A&T, e depois ser ativistas de outras empresas”, disse Suslik.
Se concretizadas as teses da A&T, que apontam para oportunidades de geração de valor no segmento de petróleo e para intensa movimentação no setor de infraestrutura nos próximos anos, os papéis podem ter uma valorização “muito boa”, segundo o gestor.
“Vemos uma possibilidade de valorização, no curto e médio prazo, de aproximadmaente 200%. Ela foi muito amassada”, afirmou Suslik, acrescentando que ações de empresas menores, as “small caps”, tiveram desempenho abaixo do Ibovespa nos últimos tempos.
Embora as ações ordinárias da A&T tenham subido 41% em 2023, cotadas hoje a R$1,97 cada, elas seguem bem abaixo da máxima de 52 semanas, de R$3,30. As preferenciais avançaram 45% no ano passado, e operavam hoje a R$1,98 cada, ante máxima de 52 semanas de R$3,43.
A L4 Capital, um multi family office, estuda o case da A&T “há anos”, e o objetivo agora é juntar um grupo para indicar um membro ao conselho de administração, como representante dos minoritários.
“Já juntamos mais de 100 investidores, devemos atingir isso muito facilmente”. No futuro, a L4 Capital pretende atuar de maneira semelhante para buscar se tornar investidora ativista em outras companhias, acrescentou.
( LC | Edição: Gabriel Ponte | Comentários: equipemover@tc.com.br)
