CSN (CSNA3), Taesa (TAEE11) e outros destaques desta quinta-feira

Veja o que pode mexer com o mercado hoje

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Por: Artur Horta

São Paulo, 3/8/2023 – A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.

DESTAQUES

Banco do Brasil – O banco estatal anunciou redução nas taxas de juros cobradas no crédito consignado INSS e em algumas operações para pessoas físicas e jurídicas, em linha com a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros do Brasil. (Mover)

Copel – O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou por unanimidade processo que fixa valor a ser pago pela estatal paranaense de energia para renovar concessão de três hidrelétricas. A decisão permite avanço do processo de privatização da empresa, que envolverá uma oferta de ações a ser precificada em 8 de agosto. (G1)

CSN – O conglomerado siderúrgico de Benjamin Steinbruch registrou lucro líquido de R$203,3 milhões no segundo trimestre, acima do TC Consenso de R$208,5 milhões, com desempenho operacional recorde da CSN Mineração e avanço em cimentos, energia e logística. No entanto, menores preços do minério e aço levaram a uma queda no EBITDA e consequente alta da alavancagem para 2,78 vezes. (Mover)

Petrobras – O presidente da estatal, Jean Paul Prates, escreveu na plataforma X que o atual cenário de preços internacionais do petróleo, com pressão de alta, “exige serenidade e equilíbrio”. (Mover)

Suzano – A maior produtora global de celulose de eucalipto do mundo antecipou o início da operação do Projeto Cerrado para até junho de 2024, ante uma expectativa anterior de “start-up” no segundo semestre do que vem. (Mover)

BALANÇOS

Suzano – A produtora de celulose viu a geração de caixa operacional recuar 56% em um ano no segundo trimestre, para R$2,20 bilhões, pressionada por menores preços de venda da celulose e apreciação do real ante o dólar, ainda que tenha registrado lucro líquido de R$5,08 bilhões, acima do TC Consenso de R$4,02 bilhões. (Mover)

Ambev – A maior cervejaria da América Latina registrou lucro ajustado de R$2,68 bilhões no segundo trimestre, em linha com o TC Consenso de R$2,64 bilhões, com a queda de volumes ofuscando em parte o cenário favorável de custos, o que possibilitou o crescimento do lucro operacional e da rentabilidade no período. (Mover)

PRIO – A maior petroleira independente do Brasil registrou lucro líquido de US$185 milhões no segundo trimestre, alta de 32% na base anual, impulsionada pelo avanço na produção e nas vendas em conjunto com o menor custo de extração da história, que ficou em US$7,4 por barril, abaixo de projeção de US$8,80/barril do BTG. (Mover)

Taesa – A transmissora de energia reportou lucro líquido regulatório de R$264,4 milhões no segundo trimestre, abaixo do TC Consenso de R$334,3 milhões, devido ao recuo de índices inflacionários no período. (Mover)

Auren Energia – A geradora que tem a Votorantim Energia entre os acionistas registrou lucro líquido de R$182,9 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$2 milhões no mesmo período de 2022, mas abaixo do TC Consenso de R$241 milhões. A alavancagem caiu para 0,3 vez, e a companhia fechou o período com robusto caixa de R$6,3 bilhões, após antecipar recebíveis da usina Três Irmãos. (Mover)

CSN Mineração – A dona das minas Casa de Pedra e Arcos registrou lucro líquido de R$494,2 milhões no segundo trimestre, abaixo do TC Consenso de R$570 milhões, com menores preços do minério de ferro ofuscando o desempenho recorde de produção e vendas da companhia no período. (Mover)

Tenda – A incorporadora residencial de baixa renda registrou prejuízo líquido de R$10,5 milhões no segundo trimestre, um resultado acima do esperado pelo TC Consenso, de perdas de R$33 milhões, devido à melhora de execução de obras e ao cenário favorável de custos. (Mover)

Banco Pan – O neobanco registrou lucro líquido de R$191 milhões no segundo trimestre, queda de 1% na base anual, devido à menor originação na carteira de crédito consignado causada por mudanças regulatórias e o aumento da inadimplência, reflexo da alteração de mix para uma carteira composta por quase 50% de financiamento de veículos. (Mover)

Dexco – A maior produtora de painéis de madeira industrializada do país registrou lucro recorrente de R$89,4 milhões no segundo trimestre, acima do TC Consenso de R$43,5 milhões, impulsionado pelo desempenho da operação de madeira. Segundo a companhia, no entanto, os mercados em que atua seguem em patamares inferiores ao ano passado. (Mover)

Kepler Weber – A maior fabricante de silos agrícolas da América Latina registrou lucro ajustado de R$27,6 milhões no segundo trimestre, queda de 44,6% na base anual, devido aos efeitos da elevada taxa de juros e queda de preços das commodities agrícolas sobre a remuneração do produtor, levando à redução das vendas. (Mover)

GetNinjas – A plataforma de contratação de serviços registrou seu primeiro lucro desde o IPO, de R$1,5 milhão entre abril e junho, revertendo prejuízo de R$8,8 milhões de um ano antes. O resultado reflete o controle de despesas operacionais e a otimização de investimentos em marketing, disse o CEO Eduardo L’Hotellier. (Valor)

unior Oils – As petroleiras independentes devem sofrer impacto dos menores preços do petróleo e dos impostos sobre exportação nos balanços do 2º trimestre. A 3R Petroleum deve ter avanço importante nos ganhos, depois de incorporar o Polo Potiguar. (Mover)

️ Agenda – Bradesco, Lojas Renner, Vamos, Cemig, Petrobras, Alpargatas, CCR, Fleury, Tegma e Log CP divulgam seus respectivos balanços após o fechamento do mercado. (Mover)

NEGÓCIOS

Ambev – A fabricante de bebidas revisou a expectativa de crescimento do CPV (custo dos produtos vendidos) por hectolitro para seu negócio de cervejas no Brasil de 6,0% a 9,9% para 2,5% a 5,5% em 2023, devido ao cenário melhor que o esperado para a inflação, preços de commodities, o mix de produtos e performance operacional da companhia. (Mover)

Tenda – A incorporadora residencial de baixa renda planeja entregar um volume de vendas entre R$2,7 bilhões e R$3,0 bilhões em 2023, com a margem bruta ajustada entre 24$ e 26%. Já os lançamentos da marca Alea devem alcançar de 1.500 a 2.000 unidades. (Mover)

PRIO – A maior petroleira independente registrou produção de 99.094 barris de óleo equivalente por dia em julho, ante 95.969 no mês anterior. (Mover)

Dexco – A produtora de painéis de madeira da Itaúsa reduziu estimativa de investimentos em andamento até 2025 de R$2,1 bilhões para R$1,8 bilhão. Para 2023, a expectativa passou de de R$1,7 bilhão para R$1,6 bilhão. (Mover)

Vale – A mineradora vai repassar R$860 milhões a 13 municípios atingidos pela barragem na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, conforme autorizado pelo governo de Minas Gerais, Ministérios Públicos Federal e Estadual e a Defensoria Pública. (Valor)

Engie – A geradora de controle francês está investindo R$10 bilhões em dois projetos eólicos e um solar no Brasil, disse o CEO no país, Mauricio Bähr, em meio a meta da Engie de alcançar no mundo 50 GW de capacidade renovável até 2025 e 80 GW em 2030. “O Brasil é a Disneylândia das energias renováveis”, disse Bähr. (Valor)

Americanas – A varejista afirmou em nota que os depoimentos de representantes das auditorias KPMG e PwC na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na terça, corroboraram evidências de fraude cometida pela antiga diretoria da companhia. (Estadão)

EDP – A elétrica portuguesa investirá R$2,3 bilhões em usinas de geração distribuída de energia solar no Brasil até 2026, com o objetivo de alcançar 530 megawatts-pico em potência na modalidade. (Reuters)

Klabin – A maior produtora e exportadora de papéis do Brasil espera que o mercado de papel e celulose se mantenha difícil nos próximos 18 meses, e informou não haver nenhuma previsão de anúncio ou estudo de projeto de crescimento na companhia por enquanto, segundo o CEO Cristiano Teixeira. (Mover)

Alliança Saúde – A companhia de medicina diagnóstica de Nelson Tanure quer que o Rio de Janeiro se torne sua segunda mais importante praça de operação no Brasil em 2024, com receita esperada de R$ 200 milhões, após a aquisição do Cepem, rede carioca com quatro unidades e focada em exames para mulheres. (Valor)

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Sanepar – O conselho da estatal paranaense de energia autorizou negociações para compra da fatia remanescente de 60% na CS Bioenergia, que atua em tratamento de esgoto e produção de biogás e na qual já possui 40%. (Mover)

MERCADO DE CAPITAIS

Cogna – A educacional aprovou a emissão de R$500 milhões em debêntures, divididas em duas séries, para alongamento da dívida e reforço do capital de giro. (Mover)

Ofertas de ações – O Itaú BBA espera que o ano tenha de 25 a 35 ofertas subsequentes de ações de empresas já listadas, movimentando entre R$50 bilhões e R$60 bilhões, prevendo ainda a retomada das fusões e aquisições devido à queda da taxa Selic. (Estadão)

CALLS

Cielo – As ações da Cielo fecharam com queda de 9,15% e lideraram perdas do Ibovespa ontem, após o balanço do segundo trimestre acender alerta, ao mostrar retração no volume total de pagamentos da companhia, devido à desaceleração da indústria, à concorrência mais acirrada e ao maior uso do Pix, segundo analistas. (Mover)

SOCIETÁRIAS

Lojas Renner – O J.P. Morgan vendeu 5.088.514 ações ordinárias da maior varejista de moda do Brasil. (Mover)

PROVENTOS

Taesa – A transmissora de energia controlada por Cemig e Isa aprovou distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio no montante de R$313,4 milhões, ou cerca de R$0,91 por unit. O pagamento ocorrerá em 29 de agosto, com papéis negociando ex-proventos a partir de 8 de agosto. (Mover)