Cury começa ano com lançamentos e otimismo após 2023 histórico, diz diretor

Cury inicia 2024 com otimismo e novos lançamentos, após desempenho recorde no ano passado

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Por: Luciano Costa

A construtora Cury (CURY3) inicia 2024 com otimismo e novos lançamentos, após desempenho recorde no ano passado, disse hoje o diretor de Relações com Investidores da companhia, Ronaldo Cury, durante entrevista ao vivo à TC News.

“Já lançamos quatro empreendimentos neste ano. Começamos com tudo. 2023 foi o melhor ano da história da companhia, foi muito bom. E estamos preparados para fazer um 2024 melhor”, afirmou, em participação no programa Almoço de Negócios.

Nos primeiros nove meses de 2023, a Cury soma lucro líquido de R$321,4 milhões, salto de 35% na comparação com 2022. E o quarto trimestre, cujos resultados ainda não foram divulgados, teve geração de caixa “muito forte”, antecipou Cury, sem abrir números.

Com dados operacionais positivos e expectativas de queda dos juros a partir do segundo semestre, as ações ON da Cury acumularam uma alta de mais de 40% no ano de 2023. Mas os papéis, que fecharam ontem a R$17,69, ainda têm espaço para subir, na avaliação do diretor.

“Se você olhar os consensos… olhando para 2024, o preço-alvo está em torno de R$22 por ação. Se olhar por esse ângulo, o mercado tem expectativa de que tem espaço para esse papel andar mais anda”, afirmou Cury, citando os múltiplos de relação entre preço dos papéis e lucro da empresa (P/L). 

“Estamos gerando muito caixa, com uma margem espetacular, a melhor margem do setor. E pagando bons dividendos. Nosso papel estamos fazendo, então o reconhecimento do mercado já aconteceu. Mas acho que ele deve ser melhor, esperamos que seja”. 

Por operar principalmente com o chamado ´crédito associativo´, que permite repasse de financiamento ao cliente com o imóvel ainda na planta, e pelo qual a Cury recebe o valor dos bancos durante as construções, a companhia consegue tocar a maior parte dos projetos sem grandes desembolsos iniciais, abrindo espaço para os proventos. 

“A ideia é continuar pagando bons dividendos, não tem porque, em nosso modelo de negócio, segurar dinheiro em caixa. Já somos caixa líquido, a empresa não é alavancada e não usamos esse dinheiro para comprar terrenos” , explicou Cury. 

( LC | Edição: Luca Boni | Comentários: equipemover@tc.com.br)