Villegas, da Genial, inclui Azul em recomendações de dezembro e vê bom momento de aéreas

O setor de aviação também ganha um impulso das expectativas macroeconômicas, disse o estrategista

Reprodução/TC News
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Por: Luciano Costa

O estrategista da Genial Investimentos, Filipe Villegas, disse em entrevista à TC News, nesta terça-feira, que o setor aéreo tem visto um 2023 “muito bom”, justificando a inclusão da Azul (AZUL4) em duas carteiras recomendadas da corretora para dezembro.

“Colocar empresa do setor aéreo é sempre um desafio gigantesco, mas olhamos diversos fatores. A Azul e outras do setor estão passando por um momento em que estão conseguindo reestruturar suas dívidas, e o ano tem sido muito bom para o setor aéreo, as pessoas estão até reclamando do preço das passagens”, afirmou.

O setor de aviação também ganha um impulso das expectativas macroeconômicas, disse Villegas, apontando o cenário de queda das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos, que tende a gerar desvalorização no dólar, um importante componente de custos da indústria aérea.

“Acredito que 2024 tende a ser um bom ano. Claro, podemos comentar ressalvas, mas tende a ser um ano positivo para as ações brasileiras, sem fazer aquele juízo de valor entre exportadores e ligados à economia doméstica. Para mim, o ciclo microeconômico de cada empresa é o que vai fazer a diferença”, afirmou.

A carteira Ibovespa 10+ da Genial para dezembro contou, além de Azul, com a entrada de Hapvida (HAPV3), Iguatemi (IGTI11), Vale (VALE3), Energisa (ENGI11), Gerdau (GGBR4) e YDUQS (YDUQ3), enquanto Neoenergia (NEOE3), PRIO (PRIO3) e Raízen (RAIZ4) estavam na lista em novembro e continuaram.

Na carteira de SmallCaps 8+, a Genial colocou Azul, Iguatemi, Movida (MOVI3), Irani (RANI3), Ecorodovias (ECOR3), Fleury (FLRY3), Simpar (SIMH3) e YDUQS. 

Segundo Villegas, enquanto carteiras anteriores buscaram contar com muitas empresas vistas como defensivas, como Taesa (TAEE11), agora as apostas se baseiam mais em uma visão otimista de fechamento da curva de juros e no ciclo microeconômico de cada companhia. 

(LC | Edição: Gabriel Ponte | Comentários: equipemover@tc.com.br)