Por Eduardo Puccioni
O volume negociado no segmento Bovespa da B3 encerrou março com um crescimento de 27,8% em relação ao mês anterior, totalizando R$587,4 bilhões. Parte dessa alta pode ser explicada pelo número maior de pregões no mês passado ante fevereiro, com 23 dias úteis ante 18 em fevereiro, em razão do feriado do Carnaval. Se comparado com janeiro, quando foram 22 pregões, o crescimento no volume negociado foi de 8%.
O volume médio diário negociado no segmento em março foi de R$25,5 bilhões, praticamente estável ante fevereiro, com ligeira alta de 0,07%. Se comparado com o volume médio diário de janeiro, a alta foi de 3,3%.
O número de negócios total em março avançou 28,7% ante o mês anterior, para 79,1 milhões. Na comparação com o mês de janeiro, o aumento no número de negócios foi de 2,7%. No número de negócios médio diário, o avanço foi de 0,76% em março ante fevereiro, totalizando 3,6 milhões. Se comparado com janeiro, houve uma queda de 1,7% nos negócios médio diário de março.
O investidor estrangeiro seguiu com a maior participação do mercado acionário brasileiro, com 56,6%, seguido pelos investidores institucionais, com 26,7%, uma alta ante a fatia de 25,8% em fevereiro. A fatia das pessoas físicas foi de 13%. As instituições financeiras tiveram participação de 3,1% e outros ficaram com 0,6%.
O estrangeiro acelerou a entrada no mercado de ações brasileiro nos dois últimos pregões de março, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ter divulgado os detalhes sobre o arcabouço fiscal. Os dois últimos dias do mês somaram entrada de R$2,222 bilhões. O movimento, contudo, não evitou encerrar o mês em queda.