Por Luana Franzão
O Itaú projeta que, após três meses consecutivos de queda, a produção industrial pode ter alguma recuperação em março. Mas, para o ano, a expectativa da instituição é de que a desaceleração da demanda doméstica e as condições monetárias difíceis pesem sobre o desempenho da indústria e determinem a queda do indicador.
Em relatório divulgado hoje, o Itaú afirma que indicadores antecedentes registraram leituras fortes em março, o que aponta para uma recuperação da produção no período.Mas a trajetória de queda deve ser retomada ao longo do ano.
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A produção industrial caiu 0,2% em fevereiro em comparação com o mês anterior, e 2,4% ante o mesmo mês em 2022. O resultado se aproxima das expectativas do mercado, mas veio acima da projeção previamente divulgada pelo banco, que apontava contração de 0,5%.
Segundo o relatório, houve surpresa positiva no setor extrativo, com crescimento de 5,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. A indústria da transformação recuou 0,5% no comparativo mensal, e a extrativa avançou 4,6%.
O compilado apontou que, entre as categorias, 64% apresentaram crescimento na comparação mensal. Os bens de consumo duráveis registraram a segunda queda consecutiva, ao contrário dos intermediários, que mostraram recuperação.
