Por Sheyla Santos
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, defendeu nesta segunda-feira que a alíquota padrão para o setor industrial, tema em debate no âmbito da Reforma Tributária, seja mantida em 25%.
“A indústria não quer exceção. A indústria só quer que a alíquota máxima [para o setor] se situe no patamar de 25%”, afirmou Gomes durante debate realizado na federação nesta tarde, em São Paulo.
Presente no evento, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, disse que a indústria é o setor que paga a mais alta alíquota no país e garantiu que a reforma em curso não aumentará a carga tributária. Ele também criticou a aplicação de um piso para a alíquota padrão.
“Limitar a alíquota [na reforma tributária] é uma estratégia de muito risco, porque você bota um limite de alíquota e de repente aprovam-se mais exceções [a setores produtivos]. E aí? A conta não fecha”, pontuou. “Estamos fazendo um trabalho de que ela [a alíquota] seja a menor possível, limitando as exceções”, acrescentou.