Por: Artur Horta e Bruno Andrade
DESTAQUES
Petrobras – O ministro da Casa Civil, Rui Costa, deve sugerir ao presidente Lula (PT) o nome do secretário do Programa de Parcerias de Investimentos, Marcus Cavalcanti, para substituir Jean Paul Prates no comando da petroleira, disse a coluna da jornalista Malu Gaspar. A sugestão aponta que Prates está politicamente fraco e o ex-senador petista já teria procurado conselheiros que representam os acionistas minoritários para tentar forjar uma aliança. (O Globo)
Petrobras – O presidente Lula (PT) desaprovou alguns pontos de apresentação do CEO da petroleira, Jean Paul Prates, sobre uma prévia do novo plano de investimentos da companhia, pedindo maior foco no que pode impactar a economia brasileira e afirmando que a proposta trazia números insuficientes para a indústria naval, segundo fontes. (Reuters)
Banco do Brasil – O senador Davi Alcolumbre (União) tem cobrado do governo espaço para indicações políticas, e quer emplacar um nome ao comando do banco estatal, disseram fontes. Lula decidiu contemplar Alcolumbre com indicações no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e na Procuradoria Geral da República (PGR), mas não se sabe se o senador amapaense está satisfeito. (Mover)
Americanas – O relatório do comitê independente que apura a fraude no balanço da varejista centenária não deve ficar pronto neste ano devido à dificuldade dos investigadores em obter documentos de pessoas envolvidas no escândalo, segundo coluna do jornalista Lauro Jardim. (O Globo)
Sabesp – A Advocacia Geral da União defendeu a inconstitucionalidade de parte do decreto que regulamenta a gestão dos serviços de água e saneamento no estado de São Paulo, que na prática facilita a privatização da Sabesp. Para a AGU, dispositivos que tratam do peso dos votos dos representantes de estados e municípios nos conselhos das unidades regionais, as chamadas Uraes, violariam princípios constitucionais. (Folha)
OpenAI – O CEO e presidente do conselho da Microsoft, Satya Nadella, informou pelas redes sociais que o fundador e ex-CEO da OpenAI, Sam Altman, vai se juntar à desenvolvedora de softwares para liderar uma nova equipe de pesquisa avançada em inteligência artificial. Altam deixou a OpenAI na sexta-feira, após deliberação do conselho, que nomeou Emmett Shear para presidir a companhia. (Mover)
NEGÓCIOS
Petrobras – O CEO da estatal, Jean Paul Prates, respondeu cobrança do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, por redução no preço dos combustíveis, escrevendo na rede social “X” que se o governo quiser interferir em sua gestão deverá seguir procedimentos previstos na Lei das Estatais, incluindo proposição formal e avaliação por um comitê de acionistas minoritários sobre eventuais compensações à companhia. (Mover)
Suzano – A maior produtora de celulose de eucalipto do mundo anunciou aumento de US$20 por tonelada no preço de venda da commodity para a China e de US$80 por tonelada para Europa e América do Norte a partir de dezembro, no quarto reajuste consecutivo, em meio a um cenário de demanda aquecida e redução de estoques na cadeia. (Reuters)
Braskem – Um estudo do governo de Alagoas mostra que a maior petroquímica da América Latina deve R$34 bilhões para o governo estadual local, segundo a coluna de Lauro Jardim. O valor é 3,2 vezes superior aos R$10,5 bilhões propostos pela Adnoc para comprar a participação de 38,3% da Odebrecht na Braskem. (O Globo)
Embraer – A fabricante brasileira de aviões espera um crescimento de receita de aproximadamente 20% em 2024, disse o CEO Francisco Gomes Neto, ponderando que a projeção financeira oficial da companhia não será divulgada até o início do próximo ano. (Reuters)
JBS – A maior empresa de alimentos do mundo retomará as operações da sua unidade de carne bovina em Diamantino (MT) nesta segunda-feira, enquanto prepara a fábrica mato-grossense da Friboi para ser a maior em capacidade de abates da América Latina, com 3.600 cabeças ao dia. (Reuters)
Eletrobras – A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, voltou a defender a reestatização da maior elétrica da América Latina, aproveitando a polêmica em torno de blecautes em São Paulo, associados à elétrica italiana Enel. “Privatizar serviços públicos é uma ideia que não dá certo em lugar nenhum, exceto para quem lucra com isso. Mais um motivo para a União retomar o controle da Eletrobrás”, escreveu Gleisi no X, citando os problemas na capital paulista. (Mover)
Sabesp – O Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou o pedido de deputados do PT contra a tramitação do projeto de lei 1.501 de 2023, que autoriza o Governo de São Paulo a desestatizar a empresa de saneamento. (Poder 360)
Randon – A maior fabricante de implementos rodoviários da América Latina registrou receita líquida de R$1,02 bilhão em outubro, alta de 8,2% na base anual. (Mover)
Amazon – A varejista americana divulgou aos funcionários que vai eliminar centenas de vagas na unidade Alexa, para focar esforços em inteligência artificial generativa como forma de alinhar melhor suas prioridades de negócios. (Valor)
Petrobras – A estatal quer fechar acordos com empresas da Noruega, Dinamarca e Holanda, para proporcionar investimentos e avanços no processo de transição energética, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, no X, antigo Twitter. Ele citou a estatal norueguesa Equinor como potencial parceira. (Mover)
FUSÕES E AQUISIÇÕES
Vale – A subsidiária Vale Canada Limited e a japonesa Sumitomo acertaram a venda de 14% da mineradora de níquel PT Vale Indonesia Tbk para a estatal da Indonésia MIND ID, abrindo caminho para renovar a licença de exploração no país. A Vale manterá cerca de 34% de participação na empresa, por meio da VCI. (Mover)
Mobly – A possível fusão entre a varejista de móveis e a rival Tok&Stok está na fase de análise de sinergias. Um ponto positivo para Mobly é que a empresa tem ações negociadas em bolsa e está capitalizada, segundo um executivo que participa das tratativas. (Veja)
Amil – O BTG Pactual, que conduz a venda da operadora de saúde da UnitedHealth, estendeu prazo da negociação da empresa de dezembro para janeiro de 2024, segundo a coluna de Lauro Jardim. (O Globo)
MERCADO DE CAPITAIS
Light – A elétrica fluminense de energia marcou assembleia geral de credores para 21 de março, com uma segunda convocação para 28 de março. Segundo a coluna Pipeline, a companhia controlada por Nelson Tanure ainda não tem quórum suficiente para aprovar o plano de reestruturação da dívida. (Valor)
Americanas – Um acordo entre a centenária varejista e seus credores deve sair nos próximos dias, segundo a coluna de Elio Gaspari. A proposta é que os acionistas de referência, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, coloquem R$12 bilhões na empresa, enquanto os bancos renegociam outro lote de cerca de R$12 bilhões. (Folha)
Rumo – A controlada Rumo Malha Central aprovou a contratação de uma operação de risco sacado de R$750 milhões junto ao Citibank. (Mover)
Aeris – A fabricante de pás eólicas foi questionada pela Comissão de Valores Mobiliários devido à negociação de suas ações por valores abaixo de R$1 cada por mais de 30 dias, que iria contra regras da B3. A empresa disse que medidas incluindo um aumento de capital de R$400 milhões devem ajudar na recuperação dos papéis. (Mover)
Eletrobras e Eneva – As ações das elétricas sobem mais de 15% nos últimos 30 dias, apoiadas pelos impactos da onda de calor sobre o mercado de energia, que favorece a receita dessas empresas. Para atender a alta demanda, foi necessário o uso de usinas termelétricas que até então estavam desligadas, incluindo ativos da Eneva. Já a Eletrobras foi favorecida com a melhora de preços no mercado. (Mover)
SOCIETÁRIAS
Fleury – O segundo maior grupo de medicina diagnóstica do país aprovou a recompra de até 1,76 milhões de ações, em 18 meses (Mover)
Locaweb – A William Blair Investment reduziu a fatia na empresa de hospedagem de sites para 4,93% das ações ordinárias. (Mover)
Unipar – A gestora americana BlackRock elevou a fatia na maior produtora de cloro e soda do Brasil para 5,3% das ações preferenciais classe B. (Mover)
PROVENTOS
Qualicorp – A administradora de planos de saúde vai pagar R$22,4 milhões em dividendos, cerca de R$0,08. por ação, em 12 de dezembro. Terá direito ao provento o acionista que tinha a ação em 12 de maio. (Mover)
(Colaboração de Ana Luiza Serrão | AH+BA | Edição: Luciano Costa | Arte: Vinícius Martins | Comentários: equipemover@tc.com.br)