Petrobras (PETR4), Via (VIIA3) e outros destaques desta quarta-feira

Veja o que pode movimentar o mercado hoje

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Por: Artur Horta

A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.

DESTAQUES

Petrobras – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negocia com o CEO da petroleira estatal, Jean Paul Prates, acordo para que companhia pague ao menos R$30 bilhões para encerrar litígios com Receita Federal após projeto sobre o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) aprovado no Congresso. (Estadão)

Americanas – Os ex-executivos da varejista Flavia Carneiro e Marcelo Nunes estão negociando uma delação premiada “explosiva” com o Ministério Público Federal, apontando ex-colegas de diretoria como os autores das fraudes vivenciadas pela companhia, disse a coluna do jornalista Lauro Jardim. (O Globo)

O maior banco puramente digital do mundo registrou lucro líquido ajustado de US$262,7 milhões, acima do consenso de US$197,6 milhões. A receita total acumulou US$1,9 bilhão, também superior ao US$1,7 bilhão estimado pelo consenso. (Mover)

Eletrobras – O novo CEO da elétrica, Ivan Monteiro, está conversando com ministros e políticos em Brasília em busca de interlocutores para resolver o impasse da empresa com o governo, que quer mais poder na companhia, segundo fontes. (CNN)

Via – A segunda maior empresa de comércio varejista do Brasil convocou uma assembleia geral extraordinária, no dia 1º de setembro, para tratar de possível aumento de capital com a adição de até 3 bilhões de ações ordinárias. (NeoFeed)

NEGÓCIOS

Ibovespa – A B3 manteve as ações ordinárias da PetroReconcavo e da Vamos na segunda prévia para o Índice Bovespa de setembro a dezembro. (Mover)

Elétricas – O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), disse que o blecaute de ontem em diversos estados do país foi causado por dois eventos concomitantes que acionaram mecanismos de mitigação de danos do sistema elétrico. Ele afirmou ainda que Polícia Federal e Abin vão apurar se houve algum dolo relacionado ao incidente. (Mover)

Petrobras – O reajuste dos combustíveis pela estatal ontem mostrou que ela não deverá subsidiar combustíveis de forma significativa nem realizar importações com prejuízo para atender ao mercado, avaliaram analistas do Goldman Sachs. Eles ainda citaram efeitos positivos do reajuste para outras empresas, como Vibra e Ultrapar, por ganhos em estoques. (Mover) 

Allos – A maior administradora de shoppings da América Latina espera chegar ao fim do ano com alavancagem de 2,1 a 2,3 vezes, medida pela relação dívida líquida sobre EBITDA, ante 2,4 vezes no segundo trimestre, conforme sinalizou em teleconferência de resultados. (Valor)

Vibra Energia – A maior distribuidora de combustíveis da América Latina passou a considerar a compra de diesel russo mais barato como uma alternativa, após sofrer impactos em seus resultados do segundo trimestre por conta da importação por concorrentes com descontos, disse o CEO Ernesto Pousada. (Reuters)

Raízen – O aumento de preço dos combustíveis pela Petrobras é positivo para o grupo de energia que opera postos com a bandeira Shell no Brasil, devido ao efeito positivo sobre o valor de estoques da companhia e também pelo decorrente aumento de competitividade do etanol, disse o diretor financeiro, Carlos Moura. (Mover)

JBS – A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) fechou acordos de R$12 milhões com conselheiros da líder global em proteínas, incluindo os irmãos Wesley e Joesley Batista, para extinguir um processo que apurar possíveis violações aos deveres fiduciários dos membros do colegiado de 2013 a 2017. (Globo Rural)

Marfrig – A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) multou o CFO do frigorífico, Tang David, em R$340 mil, em caso que analisou a compra de participação da empresa na BRF. A CVM considerou que a comunicação sobre a participação relevante pela Marfrig teria sido incompleta. (Globo Rural)

MERCADO DE CAPITAIS

Ibovespa – O Índice Bovespa fechou em queda pela décima primeira sessão consecutiva na terça-feira, contaminado pelos mercados globais, diante dos receios com a economia chinesa, que também apoiaram uma alta do dólar ante o real. É a maior sequência negativa da bolsa brasileira desde 1994. (Mover) 

JSL – A maior companhia de logística rodoviária do país aprovou a emissão de R$805 milhões em debêntures. (Mover)

Movida – A locadora de veículos do grupo Simpar aumentou sua oferta de aquisição de ‘notes’ para até US$300 milhões. (Mover)

Jalles Machado – A sucroenergética aprovou aumento de capital de R$30 milhões a R$60 milhões, mediante a emissão de ações ordinárias. (Mover)

SOCIETÁRIAS

Copel – A americana GQG Partners adquiriu 59 milhões de ações ordinárias da companhia paranaense de energia. (Mover)

3R Petroleum – A gestora Kapitalo reduziu a fatia na petroleira para 4,95% do capital social. (Mover)

Eletrobras – O atual vice-presidente de Engenharia de Expansão da maior elétrica da América Latina, Ítalo Tadeu de Carvalho Freitas Filho, acumulará de forma interina a vice-presidência de Comercialização, que vinha sendo ocupada interinamente pelo ex-CEO, Wilson Ferreira Jr. (Mover)

PROVENTOS

Vivo – A telefônica aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio no valor líquido de R$0,13 por ação ou R$225,25 milhões no total. (Mover)

Cambuci – A maior fabricante de artigos para futebol do Brasil aprovou juros sobre o capital próprio de R$3,29 milhões, R$0,07 por ação. (Mover)