Por Luciano Costa, Simone Kafruni e Stéfanie Rigamonti
A elétrica Neoenergia (NEOE3), do grupo espanhol Iberdrola, pretende investir R$30 bilhões no Brasil até 2025, disse hoje o presidente global da companhia europeia, Ignacio Galan, ao participar da inauguração de um parque de geração renovável que contou com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD).
“E continuaremos nesse ritmo de crescimento até 2030, para continuar prestando o melhor serviço, e também para tornar mais instalações renováveis uma realidade, e linhas de distribuição e transmissão”, afirmou Galan durante discurso.
Ele defendeu que o Brasil deve investir em novas fontes renováveis, incluindo hidrogênio verde e geração eólica em alto mar, conhecida como offshore, segmento em que a Neoenergia começou a desenvolver projetos de olho no médio prazo.
A Neoenergia, controlada pela Iberdrola, inaugurou hoje um parque de geração renovável integrado, composto pelo complexo eólico Chafariz e a usina solar Luzia, na Paraíba.
O parque de Chafariz tem capacidade instalada de 471,2 megawatts, já em operação plena desde o início de 2022. Já as duas plantas de Luzia, com potência instalada de 149,2 MWp, marcam a estreia da companhia na geração fotovoltaica centralizada.
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No mesmo evento, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), anunciou investimentos de R$50 bilhões no que chamou de “maior programa de transmissão de energia do Nordeste”, durante a cerimônia de lançamento do Complexo Renovável Neoenergia – Parque Eólico Chafariz, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na Paraíba.
Segundo Silveira, o novo programa permitirá a construção de mais parques de geração solar e eólica no Brasil. “Isso é geração de emprego, renda e indutor da industrialização do Nordeste. O sol e o vento serão os maiores indutores do desenvolvimento da região”, afirmou.
O complexo de Santa Luzia, disse Silveira, é um exemplo da primeira usina híbrida, com geração de 470 megawatts (MW) de energia eólica e 150 MW de solar.
“Isso começou no governo Lula de 2003, com a estruturação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativa de Energia Elétrica (Proinfra), que permitiu o impulso do desenvolvimento da energia eólica, hoje associada à energia solar, para melhor aproveitamento dos nossos recursos energéticos”, lembrou.
