Por Stéfanie Rigamonti e Bruna Narcizo
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), disse nesta segunda-feira que o grande desafio da equipe econômica do governo federal deste ano não é zerar o déficit fiscal, meta essa que deve ser alcançada apenas no fim do próximo ano.
Segundo Tebet, o Brasil deve fechar 2023 com a metade do déficit projetado no ano passado, que era de cerca de R$230 bilhões.
A ministra afirmou, durante a Arko Conference, que acontece em São Paulo, que o maior desafio deste ano será planejar os próximos anos, dizendo que a parte mais importante da pasta que comanda é o planejamento e menos o orçamento. “Este é o ano do Plano Plurianual”, declarou.
A ministra lembrou que o cobertor do dinheiro público é curto e que, por isso, é preciso planejar melhor os gastos.
Ainda assim, a ministra elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que tem se preocupado não apenas com o aumento da arrecadação, como também com controle de gastos.
Tebet afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem como prioridade inserir os pobres no orçamento, e que este é o momento de reconstruir o Brasil. Nesse sentido, garantiu que o combate à inflação é prioridade do governo, já que ela corrói o poder de compra dos mais necessitados.