Por: Gabriel Ponte
As revisões para cima das projeções para a atividade econômica brasileira neste ano e o “bem sucedido” processo de desinflação local são fatores que levaram a Ibiuna Investimentos a afirmar a visão favorável para os ativos no Brasil no curto prazo. A informação foi repassada em carta sobre o desempenho dos fundos da gestora em outubro enviada a clientes na última sexta-feira.
No longo prazo, porém, a Ibiuna segue com visão “bastante cautelosa” para os ativos brasileiros, devido a fatores como a incerteza que envolve a trajetória das contas públicas, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter dito que o governo “dificilmente” irá zerar o déficit fiscal em 2024.
A asset segue com posição em bolsa via long e short não direcionais, que ganham com a alta e baixa dos papéis.
Exterior
A gestora voltou a alocar risco em posições aplicadas em países desenvolvidos e emergentes com maior perspectiva de queda dos juros ou precificação do início do ciclo de afrouxamento monetário até o fim do ano.
Nos Estados Unidos, a asset informou ser “relevante” a probabilidade de que o ciclo de alta dos juros tenha chegado ao fim. Segundo o time da Ibiuna, dados de atividade e inflação dos próximos dois meses deverão confirmar essa tese e, se isso ocorrer, a gestora vê espaço para um apetite ao risco mais duradouro entre o fim deste ano e o início de 2024.
(GP | Edição: Gabriela Guedes | Comentários: equipemover@tc.com.br)