Por Artur Horta
A GOL (GOLL4) espera uma redução do prejuízo líquido por ação a R$1,05 no segundo trimestre (2T23), devido ao aumento da receita e menores custos com combustíveis em relação ao mesmo período do ano passado, quando registrou perdas de R$6,80 por ação. O balanço do 2T23 será apresentado ao mercado em 27 de julho.
Segundo comunicado da maior companhia aérea doméstica do Brasil, a projeção exclui ganhos e perdas de variação cambial em seus títulos de dívida em dólar, especificamente as “exchangeable senior notes” e “senior secured notes”, com vencimento em 2028.
A GOL prevê que a receita unitária de passageiros (PRASK) entre abril e maio cresça 9% na base anual. Já a receita total (RASK) deve subir 12%, impulsionada pelo aumento de receita de carga, que mais do que dobrou.
O custo unitário excluindo combustível e aeronaves dedicadas a cargas (CASK Ex-Combustível Ajustado) deve ficar estável em relação ao segundo trimestre de 2022, “principalmente devido a maiores despesas, com peças de estoque e custos de devolução de aeronaves no período”. Os custos unitários com combustível (CASK combustível) devem apresentar redução de 18%, devido à queda do preço médio do querosene de aviação (QAV).
A alavancagem medida pelo indicador dívida líquida/EBITDA encerrou junho em aproximadamente 7,2 vezes, uma redução de 2,2 vezes frente ao trimestre anterior. Além disso, as projeções preliminares indicam ainda uma margem EBITDA próxima a 21%.
As ações preferenciais da GOL encerram o pregão desta quinta-feira (13) em queda de 3,21% na B3, cotadas a R$10,55. No acumulado do ano, os papéis sobem mais de 50%.