Por: Fabricio Julião
O dólar recuava ante o real nos primeiros negócios desta quinta-feira, em ajuste após as valorizações recentes. As taxas de contratos dos juros futuros, por sua vez, subiam levemente, depois de aumentar as apostas para seguimento do aperto monetário nos Estados Unidos.
Por volta de 9h30, os DIs com vencimentos em jan/24 tinham alta de 0,5 pontos-base, a 12,45%, enquanto os DIs para Jan/25 operavam estáveis, a 10,53%. Já os DIs para jan/27 e Jan/31 subiam 5,0 pbs, a 10,28% e 11,12%, respectivamente.
No exterior, os olhos continuam voltados para a situação da atividade econômica da China. O Morgan Stanley cortou a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano de 5% para 4,7%, um dia após o primeiro-ministro, Li Qiang, afirmar que pretende atingir as metas de crescimento. Nesta manhã, o banco central do país asiático disse que sua política monetária deve ser “precisa e contundente” para sustentar a recuperação econômica do país.
Por aqui, os investidores digerem a divulgação do Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), da Fundação Getulio Vargas, que registrou deflação de 0,13% em agosto. Também fica no radar a agenda do presidente do Banco Central, Campos Neto, que concederá entrevista ao portal Poder360, às 11h30.
Nos EUA, os pedidos semanais de seguro-desemprego atingiram 239 mil, ante expectativa de 240 mil solicitações novos pedidos. Além disso, os investidores digerem as sinalizações da ata do Federal Reserve divulgada ontem, na qual a autoridade monetária não descarta novas altas nos juros americanos.
Perto das 9h30, o dólar à vista operava em baixa de 0,31%, a R$4,9739, enquanto o dólar futuro recuava 0,36%, a R$4,984.
Em relação aos pares, a moeda americana cedia terreno nesta manhã, devolvendo parte dos ganhos frente às divisas. Em uma cesta de 22 moedas acompanhadas pela Mover, o dólar depreciava diante de 19. O Índice DXY recuava 0,22%, aos103.223 pontos.