Por: Sheyla Santos e Stéfanie Rigamonti
O Brasil criou 241.785 vagas de emprego com carteira assinada em fevereiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta quarta-feira.
O saldo positivo foi resultado de 1.949.844 admissões e de 1.708.059 desligamentos.
O estoque de fevereiro, ou seja, número total de pessoas ativas contratadas sob regime CLT, ficou em 42.770.781 vínculos, alta de 0,57% em relação ao estoque do mês anterior.
Nos últimos 12 meses até fevereiro deste ano, o Caged registrou saldo positivo de 1.834.902 empregos, sendo 22.605.959 o número de admissões e 20.771.057 o número de desligamentos.
O saldo de 241.785 vagas de trabalho com carteira assinada registrado no mês de fevereiro foi impulsionado pelo setor de serviços, sobretudo pelo segmento de administração pública, educação e saúde, o que fez com que o saldo superasse de largo as expectativas de mercado, de 161 mil vagas criadas.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de fevereiro, divulgado nesta quarta-feira, o segmento de Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde e serviços sociais criou 90.381 empregos no mês passado, alta de 364% ante o saldo de 19.463 vagas de trabalho registrado em janeiro deste ano.
Dentro desse segmento, o subitem Educação foi o que mais cresceu, com 58.207 vagas criadas em fevereiro, enquanto Administração pública, defesa e seguridade social registrou saldo de 20.081 empregos e Saúde teve saldo de 12.093 vagas de trabalho.
O economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, analisa que, de fato o setor público impulsionou o saldo de vagas de fevereiro, mas também houve contribuição de setores ligados ao consumo, que tiveram forte recuperação em fevereiro.
O único setor que registrou saldo negativo no mês passado foi o de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com -1.325 vagas de trabalho. Ainda assim, houve uma grande recuperação do setor ante janeiro, quando o Brasil registrou saldo negativo de 53.524 empregos.