Sabatina no Senado de indicado ao STF Cristiano Zanin é marcada para 21 de junho

A data já foi acertada com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

Reuters News Brasil
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Por Reuters

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado marcou para o dia 21 de junho a sabatina do advogado Cristiano Zanin, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União-AP), a data já foi acertada com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deve pautar no plenário da Casa a indicação de Zanin no mesmo dia.

“Em reunião nesta segunda-feira, defini, ao lado do presidente do @senadofederal, @rodrigopacheco, que convocarei os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado para sabatina do indicado pelo presidente da República, o advogado Cristiano Zanin, ao Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 21 de junho, quarta-feira”, informou Alcolumbre em nota.

Ainda de acordo com Alcolumbre, o relator da indicação na CCJ será o vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

“Recebi, nesta segunda-feira, em Brasília, a visita do advogado Cristiano Zanin, que me apresentou seu histórico profissional e sua disposição de integrar o Supremo Tribunal Federal.

Após a sabatina, a indicação de Zanin para assumir a cadeira deixada por Ricardo Lewandowski em abril será submetida a voto na comissão e depois ainda precisa ser aprovada pelo plenário do Senado em votação secreta, quando são necessários ao menos 41 votos favoráveis para a aprovação do nome.

“Tão logo finalizadas a sabatina e a votação na CCJ, darei encaminhamento ao plenário do Senado na mesma data”, anunciou o presidente do Senado no Twitter.

Uma vez chancelado pelos senadores, Zanin assume cadeira no Supremo em caráter vitalício, com aposentadoria compulsória aos 75 anos de idade.

Como advogado de Lula na Lava Jato, Zanin tornou-se um dos principais críticos da operação e foi responsável pelas ações que levaram à anulação das condenações de Lula, por decisão do STF, e que permitiram ao petista concorrer à Presidência na eleição do ano passado.