Passagem de avião a R$ 200 usará um quarto da ociosidade de aéreas, diz Márcio França

Márcio França deu mais detalhes de programa que deve impulsionar setor aéreo

Agência Brasil
Agência Brasil

Por Stéfanie Rigamonti e Sheyla Santos

O ministro de Porto e Aeroportos, Márcio França (PSB), disse nesta quarta-feira que o programa que prevê passagens aéreas de R$200 para aposentados, funcionários públicos e estudantes deve, inicialmente, utilizar cerca de um quarto do total da capacidade ociosa das companhias aéreas em voos nacionais nos períodos considerados intermediários, ou seja, fora da alta temporada.

Atualmente, as companhias aéreas voam com 21% de ociosidade nos períodos de março a maio e de agosto a novembro, explicou França. “Não vamos utilizar tudo isso no começo. Algo perto de 4% a 5%”.

O ministro também disse que o programa tem condições de ser implementado a partir do segundo semestre.

Segundo França, as três principais companhias aéreas brasileiras — Gol, Azul e Latam — já aderiram ao programa e agora o governo busca acertar com os aeroportos a possibilidade de compensar parte das taxas de embarque, seja em forma de reembolso ou alguma vantagem ao passageiro.

“Eu estou muito animado. Acho que o programa poderá não só fazer com que nós dobremos o números dos CPFs que estão voando no Brasil, o que já é uma coisa bem significativa, mas sobretudo fazer com que os aviões andem lotados nesses meses que são intermediários”, afirmou.