Por Reuters
O líder mercenário russo Yevgeny Prigozhin disse nesta segunda-feira (26), em seus primeiros comentários públicos desde o fim de um motim de um dia realizado por seu grupo Wagner no sábado, que a intenção do ato era registrar um protesto contra a condução ineficaz da guerra na Ucrânia, não derrubar o governo em Moscou.
Prigozhin falou em uma mensagem de áudio de 11 minutos divulgada no aplicativo de mensagens Telegram.
Mais cedo, o primeiro-ministro do País disse que a Rússia enfrentou “um desafio à sua estabilidade” e precisa permanecer unida ao lado do presidente Vladimir Putin. O motim armado no fim de semana pelo poderoso grupo Wagner e seu fim abrupto sem penalidades aparentes para os perpetradores ou seu líder foram seguidos nesta segunda-feira por movimentos oficiais para devolver o país à normalidade.
Os eventos extraordinários deixaram governos, tanto amigáveis quanto hostis à Rússia, em busca de respostas para o que poderia acontecer a seguir no país com o maior arsenal nuclear do mundo.
O primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, disse durante uma reunião do governo televisionada que a Rússia enfrentou “um desafio à sua estabilidade”. “Precisamos agir juntos, como um só time, e manter a união de todas as forças, reunidas em torno do presidente”, afirmou.
O Comitê Antiterrorista da Rússia disse que a situação no país era estável e o prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, afirmou que estava cancelando um regime antiterrorista imposto na capital.