Por Sheyla Santos
O Ministério das Relações Exteriores anunciou, nesta segunda, que até o momento foram identificados três cidadãos brasileiros desaparecidos e um ferido, todos com dupla nacionalidade, que estavam participando de um festival de música em Israel. O grupo terrorista Hamas, ativo na Palestina, aproveitou o evento como ponto de partida para sua incursão no território israelense.
A embaixada brasileira em Tel Aviv divulgou que cerca de 1.000 brasileiros e seus dependentes já preencheram o formulário online solicitando assistência do Itamaraty. O governo brasileiro está empenhado em facilitar o retorno dessas pessoas ao país.
No último sábado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou sua consternação através da plataforma X – anteriormente conhecida como Twitter – em relação aos ataques terroristas perpetrados contra civis em Israel. Ele condenou veementemente o terrorismo, afirmando que “o Brasil não medirá esforços para conter a escalada do conflito, inclusive enquanto exerce a presidência do Conselho de Segurança da ONU”.
Os desdobramentos da incursão terrorista do Hamas em Israel ainda não refletem de maneira definitiva nos mercados financeiros. Uma possível intensificação do conflito, especialmente envolvendo o Irã, pode ter implicações profundas no mercado de petróleo, dado o papel crucial do país no Estreito de Hormuz, rota pela qual transita uma parcela significativa do petróleo global.
Autoridades israelenses reportam que o número de mortos já ultrapassou 1.200 até o momento, além de 2.300 feridos, sendo 365 em estado grave. Espera-se que a situação evolua nas próximas horas e dias, com esforços contínuos para trazer estabilidade à região e proporcionar auxílio aos afetados.