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Economia
Publicado em
8/11/23 13:11

Queda global no petróleo e combustíveis dá alívio à Petrobras, dizem analistas

Após superar os US$90 por barril, o Brent caiu para US$81,22
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Agência Brasil
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Por: Luciano Costa

A Petrobras (PETR4) se beneficiou de movimentos recentes de queda nos mercados globais de petróleo e combustíveis, que reduziram fortemente a pressão por um reajuste no diesel e na gasolina. Segundo dados obtidos pela Mover e a opinião de analistas, a estatal hoje teria espaço para manter ou até reduzir levemente os preços nas refinarias.

Após superarem os US$90 por barril no mês passado com o acirramento de tensões no Oriente Médio, os valores do petróleo Brent negociado em bolsas – referência global – têm caído, assim como os prêmios da gasolina e do diesel no mercado internacional. No fim da manhã desta quarta-feira, o Brent recuava 0,5%, a US$81,22 por barril.

"Foi uma semana de baixa para os derivados de petróleo. O câmbio no Brasil caiu quase 3%. Diesel em baixa, dólar em baixa, e futuros da gasolina nos Estados Unidos também caíram. Todos os três referenciais de formação de preço estão operando em baixa, é natural que abra esse espaço para a Petrobras reduzir preços", disse o analista e consultor Alê Delara.

A Petrobras vende hoje gasolina no Brasil 2% acima dos valores do Preço de Paridade de Importação (PPI), que guiava os preços na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já o preço do diesel está 4% acima, segundo a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom). Em outubro e setembro, os preços da Petrobras mostravam defasagens de até 20% acima do PPI.

Para o time de análise do Goldman Sachs, as projeções de exportação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deram sinalização baixista para o mercado, por mostrarem que as vendas devem se manter elevadas, apenas 0,6 milhão de barris por dia abaixo dos níveis de abril, antes de cortes de oferta do grupo.

Para o especialista em mercados de energia Anas Alhajii, os preços do petróleo também têm sido prejudicados por dados que apontaram uso menor de refinarias na China em outubro, o que deve se manter até dezembro, apesar do aumento reportado nas importações chinesas. "A má notícia é que o crescimento da demanda não está tão forte como muitos esperavam", escreveu ele na rede social "X" .

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