Petróleo dispara após corte de mais de 1,0 milhão de barris na produção

A redução é uma “medida de precaução para apoiar a estabilidade do mercado de petróleo”, segundo ministro saudita

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Por: Artur Horta

Os contratos futuros de petróleo Brent abriram em forte alta no domingo (2), depois que Arábia Saudita e outros membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) anunciaram cortes voluntários na produção da principal commodity energética do planeta.

Perto das 19h10 no horário de Brasília, os contratos futuros de petróleo tipo Brent para junho disparavam 7,23%, a US$85,67 por barril em Nova York. O Brent é referência para a maioria dos países produtores, inclusive o Brasil.

Mais cedo hoje, a Arábia Saudita, segunda maior produtora de petróleo do mundo, anunciou um corte de 500 mil barris por dia a partir de maio, com duração até o final de 2023. A redução é uma “medida de precaução para apoiar a estabilidade do mercado de petróleo”, segundo o ministro da Energia saudita.

Uma redução de mesma magnitude e prazo foi anunciada pela terceira maior produtora global da commodity, a Rússia.

De acordo com agências de notícias, os Emirados Árabes Unidos também cortarão a produção de petróleo em 144 mil BPD; o Kuwait em 128 mil BPD; o Iraque em 211 mil BPD; o Omã em 40 mil BPD; e a Argélia em 48 mil BDP.