Oi (OIBR3), Petrobras (PETR4) e outros destaques desta quinta-feira

Veja o que pode mexer com o mercado hoje

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Por: Artur Horta e Bruno Andrade

São Paulo, 26/10/2023 – A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3. Para mais informações, consulte os terminais Mover e TC Economatica.

DESTAQUES

Petrobras – O presidente da petroleira, Jean Paul Prates, reafirmou que ela continuará cumprindo a Lei das Estatais e negou intenção de reduzir exigências definidas na lei para indicações de executivos, mas reconheceu que o episódio em que a companhia propôs mudanças no estatuto poderia ter sido melhor comunicado ao mercado, que também levantou preocupações sobre dividendos. Segundo o CEO, a mudança estatutária também não impedirá eventuais dividendos extraordinários. (CNN Brasil)

Santander Brasil – O banco de controle espanhol está pronto para atuar com maior apetite e elevar a concessão de crédito, mas de forma mais organizada, disse o CEO Mário Leão. Ele avaliou que o pior ficou para trás no mercado de crédito, mas ainda não projetou quando o banco voltará aos níveis históricos de rentabilidade. (Mover)

Caixa Econômica – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu Maria Rita Serrano da presidência do banco e nomeou para o cargo o economista Carlos Antônio Vieira Fernandes, indicado pelo Centrão e ex-diretor do fundo de pensão da Caixa. (Poder 360)

Oi – O grupo de telecomunicações em recuperação judicial contratou Citigroup e BTG Pactual para avaliar alternativas estratégicas para monetização da UPI ClientCo, operação de fibra ótica para varejo e empresas. A Oi pode conseguir US$1 bilhão com eventual venda do ativo, disseram fontes. (Mover/Brazil Journal)

BALANÇOS

Neoenergia – A elétrica do grupo espanhol Iberdrola reportou lucro de R$1,54 bilhão no terceiro trimestre, alta de 3% na comparação anual. O resultado operacional dado pelo EBITDA foi R$3,2 bilhões, acima do TC Consenso de R$2,58 bilhões. A alavancagem ficou em 3,11 vezes, ante 3,33 vezes no trimestre anterior. (Mover)

Meta – A dona do Facebook registrou lucro líquido de US$4,39 por ação no terceiro trimestre, acima do consenso da FacSet de US$3,64, sinalizando que a empresa pode melhorar seu negócio principal de publicidade enquanto investe em inteligência artificial e realidade virtual. (InfoMoney/O Globo)

IBM – A empresa de tecnologia reportou lucro líquido de US$1,86 por ação no terceiro trimestre, abaixo do consenso de US$2,13. O lucro ajustado por papel foi de US$2,20. (Mover)

Gol – A maior aérea doméstica do Brasil adiou a apresentação do balanço do terceiro trimestre para 6 de novembro, citando necessidade de prazo extra para avaliação contábil de transações ocorridas perto do fim do período. (Mover)

NEGÓCIOS

Petrobras e YPFB – A companhia brasileira e a petroleira estatal boliviana avaliam investir cerca de US$2,5 bilhões na construção de uma planta de amônia e ureia com capacidade de 4,2 mil toneladas em Puerto Quijarro, cidade fronteiriça entre os dois países, segundo nota. (Reuters)

Petrobras – O Tribunal de Contas da União (TCU) suspeita de irregularidades na política de preços da estatal entre 2011 e 2015, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. De acordo com o relator do processo, ministro Aroldo Cedraz, a política levou “a companhia a uma situação de insustentabilidade financeira com real ameaça à sua perenidade e sua lógica empresarial”. (G1)

Eneva – A produção da companhia de geração de energia para exportações no terceiro trimestre caiu 62% na base anual, em função de menor demanda na Argentina e no Uruguai. O despacho médio ponderado das termelétricas do grupo ficou em 14% no período, contra 34% há um ano. (Mover)

Rumo – O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rego, votou a favor de acordo para atualização do Caderno de Obrigações da Malha Paulista, considerado benéfico pela companhia, mas houve pedido de vista e o processo retornará ao plenário do TCU após período de análise. Caso aprovado, a Malha Paulista precisará recompor o equilíbrio econômico-financeiro do contrato em cerca de R$1,17 bilhão, dos quais R$500 milhões serão convertidos em investimentos. (Mover)

Méliuz – A fintech especializada em serviços de compra espera atingir o ponto de equilíbrio (breakeven) e sair do vermelho após a venda do Bankly para o BV, disse o diretor de Relações com Investidores, Marcio Penna, à coluna do Broadcast. (Estadão)

Grupo Mateus – O terceiro maior varejista de alimentos do Brasil inaugurou um novo supermercado em São Luís, capital do Maranhão. (Mover)

Light – A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está processando o diretor de relações com investidores da elétrica fluminense, Eduardo Gotilla, pela circulação de informações sobre a crítica situação financeira da companhia que foram oficialmente divulgadas ao mercado apenas depois de notícias na imprensa. (O Globo)

Americanas – A varejista em recuperação judicial encerrou 19 lojas na semana até 22 de outubro, período em que desligou 320 pessoas e contratou 346. (Mover)

Corretoras – Dois dos maiores escritórios de agentes autônomos da XP, Messem e Faros, desistiram de se tornar corretoras “light”, o que deve levar outras AAIs a fazer o mesmo, devido aos custos do processo. Agora com nova estratégia, Messem e Faros passarão a operar sob a marca Fami Capital, focando em expansão orgânica e aquisições. (Brazil Journal)

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Amil – O diretor de um dos grupos interessados na compra da operadora de planos de saúde e da rede de hospitais UHG tem dito a interlocutores que nenhuma oferta pelo grupo deve superar R$6 bilhões, cerca de metade do que se especulava, disse a coluna do jornalista Lauro Jardim. (O Globo)

MERCADO DE CAPITAIS

Allos – A maior administradora de shopping centers da América Latina alterou ontem o ticker de negociação de suas ações na B3 para “ALOS3”. Até então, o papel era negociado como “ALSO3”. (Mover)

Casas Bahia – As ações da varejista fecharam o pregão de ontem em queda de 5,88%, após convocação de assembleia para discutir sobre grupamento dos papéis na proporção de 25 para 1, e em meio a preocupações com o cenário para o varejo em geral que têm pesado também sobre os papéis da Magazine Luiza. (Mover)

WEG – As ações da fabricante catarinense de equipamentos elétricos fecharam o pregão de ontem em queda de 10,11%, maior recuo desde março de 2020, após a divulgação de resultados do terceiro trimestre que sinalizaram desaceleração nas receitas e margens, disseram analistas. (Mover)

Isa Cteep – A segunda maior transmissora de energia privada do Brasil aprovou a emissão de R$1,90 bilhão em debêntures, divididas em duas séries e com vencimentos de dez e 15 anos. (Mover)

Viveo – A maior distribuidora de insumos médicos do Brasil aprovou a recompra de até 6,33 milhões de ações ordinárias em 18 meses. (Mover)

Sinqia – A empresa de tecnologia para o sistema financeiro aprovou resgate antecipado de debêntures da segunda e terceira emissões, com pagamento até 6 de novembro. A operação fica condicionada ao fechamento da incorporação da companhia pela Evertec Brasil Informática. (Mover)

SOCIETÁRIAS

Morgan Stanley – O banco americano anunciou o funcionário de carreira Ted Pic como novo CEO a partir de 1º de janeiro. Ele substituirá James Gorman, que anunciou em maio planos de deixar o cargo. (Reuters)

Sanepar – A BlackRock passou a deter 5,10% do total de ações preferenciais da estatal de saneamento do Paraná. (Mover)

PROVENTOS

CCR – A maior empresa de mobilidade urbana da América Latina aprovou dividendos de R$316,1 milhões, ou R$0,15 por ação ordinária, com data ex-direitos em 31 de outubro. (Mover)

Boa Safra – A maior produtora de sementes de soja do Brasil aprovou juros sobre capital próprio de R$13,17 milhões, ou R$0,11 líquidos por ação, com data ex-JCP em 31 de outubro e pagamento em 10 de novembro. (Mover)

Santos Brasil – A operadora de contêineres aprovou o pagamento de R$0,11 por ação em dividendos e R$0,03 líquidos por ação em juros sobre capital próprio, com os papéis negociando ex-proventos a partir de 31 de outubro. (Mover)