Por Bruno Andrade
A CVC (CVB3) contratou o Citigroup e o Itaú BBA para coordenar a potencial oferta pública de distribuição primária de ações da companhia, mostra documento enviado ao mercado na noite desta quinta-feira (08).
O valor mínimo do montante será de R$ 200 milhões, mas a companhia comentou que o valor pode ser maior e ainda incluir novos lotes.
“No âmbito da potencial oferta, a CVC pretende emitir bônus de subscrição como vantagem adicional, sendo que cada bônus de subscrição dará o direito ao investidor de subscrever uma nova ação no prazo e pelo preço a serem determinados pela companhia”, explicou a empresa.
A empresa comentou ainda que a efetiva realização da oferta está sob análise, sendo que, até a presente data não há definição sobre o volume efetivo a ser captado, o preço por ação e o cronograma para a sua implementação.
“Destaca-se que a efetiva realização da Potencial Oferta, seus termos e condições, assim como qualquer operação para captação de recursos, está sujeita, entre outros fatores, à obtenção das aprovações necessárias, incluindo as respectivas aprovações societárias aplicáveis, bem como às condições políticas e macroeconômica nacionais e internacionais favoráveis e ao interesse de investidores”, concluiu a CVC.
A companhia está em um momento financeiro complicado com baixo crescimento e pressão no percentual da receita líquida sobre as reservas. A empresa encerrou o primeiro trimestre de 2023 com prejuízo de R$ 128 milhões. A oferta vem justamente para sanar os problemas que a CVC vem passando.
Veja o documento: