Por Erick Matheus Nery
O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não ser obrigado a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas, da Câmara dos Deputados, na terça (22). A solicitação será analisada pelo ministro Edson Fachin.
O pedido da defesa do atleta é para que ele decida se irá ou não à CPI. Caso decida ir, que lhe seja assegurado o direito ao silêncio.
Segundo o requerimento da CPI, Ronaldinho teria feito uma parceria com a empresa 18K, apontada pelo Ministério Público Federal (MPF) como um esquema de pirâmide financeira.
No STF, a defesa do ex-jogador alega que ele não se envolveu nem participou da operação, mas sim teria sido vítima da 18k, que usou seu nome “sem autorização” para divulgar o negócio.
O advogado Sérgio Queiroz, que defende Ronaldinho, ressaltou no pedido que o ex-jogador da Seleção brasileira já foi ouvido pelo Ministério Público de São Paulo e pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como testemunha do caso.