Braskem (BRKM5), Copel (CPLE6) e outros destaques desta quinta-feira

Veja o que pode mexer com o mercado hoje

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Por: Artur Horta

A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3.

DESTAQUES

Braskem – O governador de Alagoas, Paulo Dantas, pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) a suspensão da possível venda do controle da Braskem, alegando que o negócio prejudica regiões atingidas pelo afundamento do solo de cinco bairros da capital Maceió em 2018, decorrente das atividades de exploração de sal-gema pela petroquímica.(Estadão)

Petrobras – A estatal registrou produção total de 2,64 milhões de barris de petróleo equivalente por dia (boed) no 2º trimestre, um recuo de 0,6% na base anual. A venda de derivados avançou 0,3% no período em relação ao ano anterior, com 1,72 milhões de barris de petróleo por dia. A produção no pré-sal bateu novo recorde trimestral, em 2,06 milhões de boed, 78% do total. (Mover)

Cosan – A Compass, empresa de distribuição de gás da holding de Rubens Ometto, fez um non-deal roadshow para sondar o interesse de investidores em uma oferta inicial de ações (IPO), segundo fontes. O mercado também aguarda uma oferta subsequente de ações da Rumo, empresa de concessões ferroviárias do grupo. (Valor)

Copel – As ações da estatal paranaense de energia encerraram o pregão de ontem no maior patamar de fechamento da história, com os papéis PNB a R$8,51, após o lançamento oficial da oferta de ações que levará na prática à privatização da companhia. A operação, que pode movimentar R$5 bilhões, será precificada em 8 de agosto. (Mover)

Reforma Tributária – O Banco Safra prevê reflexos negativos em várias empresas em caso de eventual fim dos juros sobre o capital próprio, medida em avaliação no governo. Copel, Guararapes, Tim, Bradesco, CSN, Randon, Carrefour, Rede D’Or, Ambev, Hypera, Vibra e Simpar, que geralmente aproveitam o mecanismo para pagar menos impostos, estariam entre as mais afetadas com a eventual medida. (Mover)

BALANÇOS

Assaí – A segunda maior varejista de alimentos do Brasil registrou lucro líquido de R$156 milhões no segundo trimestre, acima do TC Consenso de R$145,2 milhões, impulsionada pela lojas convertidas do Extra e uma melhora no capital de giro, que aumentou a geração de caixa operacional e permitiu reduzir a alavancagem. (Mover)

GPA – A quarta maior varejista de alimentos do Brasil registrou prejuízo líquido de R$330 milhões no segundo trimestre, acima das perdas de R$261 milhões esperadas pelo TC Consenso, com margens ainda pressionadas pelos ajustes de reposicionamento das bandeiras. As vendas cresceram 16,7% em um ano, com recuperação de volume do formato premium, através do aumento da penetração de perecíveis. (Mover)

GOL – A maior companhia aérea doméstica do país registrou lucro líquido de R$556,3 milhões no segundo trimestre, acima do TC Consenso de R$265,9 milhões, favorecida pela redução de preços do querosene de aviação, maior utilização das novas aeronaves Boeing 737-MAX, além de maiores vendas na Smiles e Gollog. (Mover)

EDP Brasil – A elétrica controlada pelo grupo português EDP registrou prejuízo de R$222,7 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro de R$381,1 milhões no mesmo período de 2022, devido à a redução dos preços de energia e ao efeito contábil da reclassificação da usina de Pecém como ativo mantido para venda. (Mover)

️ Agenda – Hypera, Intelbras, Multiplan e Vale apresentam resultados do segundo trimestre após o fechamento do mercado. (Mover)

NEGÓCIOS

Braskem – A maior petroquímica da América Latina observou queda na taxa de utilização e na venda de resinas e de químicos no Brasil no segundo trimestre, em meio ao menor nível de consumo global como resultado das elevadas taxas de juros, pressões inflacionárias, desestocagem da cadeia e atividade industrial fraca na China. A entrada de capacidade no período também continuou impactando spreads petroquímicos negativamente, segundo a companhia. (Mover)

GOL – A maior companhia aérea doméstica do país reduziu as projeções de assentos e decolagens para 2023, o que também levou um corte na expectativa de receita de R$19,5 bilhões para R$19,3 bilhões. A GOL, no entanto, esperava uma alta na margem EBITDA de 24% para 25%, devido a menores custos, o que deve ajudar a manter a alavancagem em 6 vezes e o lucro por ação em R$0,30 no ano. (Mover)

Vale – A mineradora reiterou que busca um parceiro para seu negócio de metais básicos, como parte da estratégia de crescimento da divisão, mas disse que as negociações com investidores ainda não foram concluídas. (Mover)

BRF – O Ministério do Meio Ambiente criou um Centro de Operação de Emergência para controle da gripe aviária no país, após 69 focos da doença registrados até agora, embora nenhum em criação comercial, o que não altera o status do país de zona livre da doença. (Globo Rural)

Carrefour Brasil – O diretor financeiro da maior rede varejista de alimentos do país, Eric Alencar, disse em teleconferência não esperar recuo da alavancagem da empresa já no terceiro trimestre, mas projetou uma geração de caixa mais forte no quarto trimestre que pode reduzir o indicador. O CFO também negou notícias de supostos planos para o fechamento e venda de lojas. (Mover)

Santander – O terceiro maior banco privado do país espera acelerar os portfólios de crédito nos próximos meses, mas com foco em uma base de clientes mais qualificada, disse o CEO Mário Leão, em teleconferência. (Mover)

Neoenergia – A alavancagem da elétrica do grupo espanhol Iberdrola deve cair em 0,2 vezes com uma entrada de R$1,2 bilhão de caixa prevista para setembro, após venda de fatia em ativos de transmissão para um veículo do GIC, de Cingapura, disse o CEO, Eduardo Capelastegui. A alavancagem avançou para 3,3 vezes no segundo trimestre, de 3,06 vezes antes, levantando preocupação entre investidores. (Mover)

MERCADO DE CAPITAIS

Time for Fun – Debenturistas da 3ª emissão da líder em entretenimento ao vivo na América do Sul aprovaram resgate antecipado facultativo dos títulos, parte de plano para redução da alavancagem. Em junho, a T4F contratou linhas de crédito de curto prazo para atender a demanda de eventos no segundo semestre, que serão quitadas nos próximos 60 dias, e captará novas linhas mediante a necessidade para financiar novos projetos. (Mover)

Madero – A rede de restaurantes concluiu o reperfilamento de aproximadamente R$435 milhões em dívidas junto ao Banco do Brasil, Bradesco e BTG Pactual, reduzindo as taxas para CDI+6,5% e prorrogando vencimentos de 2023 e 2024 para 2027. (Mover)

PROVENTOS

Raízen – A maior produtora de etanol de cana-de-açúcar do Brasil aprovou distribuição de dividendos adicionais no valor de R$250 milhões ou R$0,02 por ação. O pagamento será feito em parcela única em 4 de agosto. (Mover).