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Política
Publicado em
17/11/23 7:55

Após criticar Tel Aviv, Lula conversa com presidente de Israel

Presidente brasileiro e comprometeu a reforçar apelo por liberação de reféns
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Reuters News Brasil
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Por Reuters

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se comprometeu nesta quinta-feira em telefonema com o presidente de Israel a reforçar seus apelos pela liberação de reféns feitos pelo grupo militante Hamas, e aproveitou para manifestar grande preocupação com a crise humanitária em Gaza, especialmente com as crianças.

Segundo a Presidência da República, a conversa por telefone com Isaac Herzog durou cerca de 40 minutos. O presidente israelense demonstrou sua preocupação com os reféns e pediu auxílio de Lula, em articulação com países da América Latina.

"Além de se comprometer com o pedido, o presidente Lula recordou que já fez apelos pela libertação de todos os reféns em contatos mantidos com vários líderes do Oriente Médio (Irã, Emirados Árabes Unidos, Turquia, Catar, Egito, Autoridade Palestina), além de França, Rússia e Índia", diz nota do Planalto sobre a conversa entre os dois, acrescentando que Lula também mencionou a videoconferência realizada com familiares israelenses dos reféns.

Lula agradeceu o apoio israelense à repatriação de 32 brasileiros e familiares que encontravam-se em Gaza e informou que o governo brasileiro elabora uma segunda lista com brasileiros e parentes palestinos.

O presidente brasileiro reafirmou a postura tradicional do Brasil, pacífica. Manifestou repúdio a atos de antissemitismo, atitudes que o governo brasileiro está empenhado em coibir.  

Ao relembrar que o Brasil esteve envolvido na criação dos Estado de Israel, disse estar convencido "da importância da solução de dois Estados, com Israel e Palestina vivendo lado a lado, com fronteiras seguras e mutuamente aceitas".

O presidente já manifestou, mais de uma vez, sua preocupação com os civis em Gaza, e chegou a criticar abertamente a operação do Exército israelense no enclave, afirmando que os ataques em retaliação ao Hamas são tão graves quanto a ação do grupo militante, por considerar que as forças israelenses estariam matando civis "sem nenhum critério".

"Nessa guerra, sabe, depois do ato provocado – e eu digo: ato de terrorismo do Hamas, que provocou um ato — as consequências, a solução do Estado de Israel é tão grave quanto foi a do Hamas, porque eles estão matando inocentes, sabe, sem nenhum critério", disse Lula em cerimônia no Palácio do Planalto.

A guerra teve início em 7 de outubro, quando homens armados do Hamas romperam a cerca da fronteira da Faixa de Gaza com o sul de Israel. Segundo os israelenses, o grupo palestino matou 1.200 pessoas e sequestrou 240, no pior dia de violência da história de Israel.

Os israelenses responderam com um cerco e ataques aéreo, marítimo e terrestre ao enclave densamente povoado e controlado pelo Hamas. Segundo o Ministério da Saúde em Gaza, os ataques israelenses mataram cerca mais de 11,5 mil pessoas, cerca de 40% delas crianças.

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