Dólar e DIs fecham perto da estabilidade, em sessão de menor liquidez por feriado nos EUA

Feriado nos EUA e ausência de indicativos na agenda nacional reduziram fluxo

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Por: Fabricio Julião

O dólar fechou em leve alta ante o real nesta quinta-feira, em sessão marcada por baixa liquidez devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. As taxas dos contratos de juros futuros fecharam perto da estabilidade, em dia de agenda esvaziada também no mercado local.

Ao fim da sessão, o dólar à vista subiu 0,11%, a R$4,9073.

O mercado fechado nos EUA ocasionou movimentos menos bruscos, com investidores mantendo posições sem grandes oscilações. Perto das 17h, em uma cesta de 23 divisas acompanhada pela Mover, o dólar cedia perante 17. O Índice DXY recuava 0,13% no mesmo horário, aos 103.752 pontos.

O dado mais aguardado do dia, a inflação de outubro no Japão, será divulgado às 20h30 (horário de Brasília). Autoridades monetárias do país asiático vêm afirmando que irão reverter os juros negativos quando a inflação ultrapassar “consistentemente” o patamar de 2,0%. Segundo consenso do Trading Economics, a previsão é que o dado de outubro registre alta de 3,2% na base anual.

No Brasil, investidores reagiram às declarações do diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, em evento mais cedo. Sem trazer novidades, ele reiterou que as variáveis econômicas locais têm se comportado e que a inflação mais benigna “surpreendeu”. Às 18h, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa de um evento da rede de empreendedores Endeavor que também deve atrair a atenção de investidores.

Os DIs com vencimentos em jan/25 caíram 1,0 ponto-base, a 10,49%, enquanto os para jan/27 subiram na mesma medida, a 10,37%. O vértice para jan/31 fechou estável, a 10,98%.

Os DIs brasileiros não sofreram pressão das Treasuries americanas hoje, o que acabou colaborando para a estabilidade das taxas.

Investidores agora concentram o foco nos desdobramentos da agenda econômica no Congresso e nos dados de atividade econômica e de inflação de Brasil e EUA, que serão divulgados na próxima semana.

(FJ | Edição: Gabriela Guedes | Comentários: equipemover@tc.com.br)