Por Beatriz Lauerti
A discussão sobre um eventual aumento na meta da inflação só deverá entrar em pauta nas reuniões do Conselho Monetário Nacional (CMN) quando houver solicitação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse hoje o jornal O Globo, citando uma fonte da equipe econômica do governo.
Assim, o debate não está na pauta da primeira reunião do ano do CMN, que deverá ocorrer nesta quinta-feira, 16 de fevereiro. O grupo é formado pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet e pelo presidente do Banco Central.
Em junho do ano passado, a meta de inflação foi fixada pelo CMN em 3,25% ao ano em 2023 e 3% em 2024 e 2025. Atualmente, há rumores sobre um possível aumento da meta para 3,5%, após críticas recorrentes do presidente Lula aos patamares da Selic e das metas de inflação.
Além disso, o ministro da Fazenda Fernando Haddad e o presidente Lula chegaram a um acordo sobre os nomes dos novos diretores do Banco Central, que serão “neutros” e provavelmente servidores de carreira do Banco Central, segundo informações da Arko Advice.