Por: Fabricio Julião
O dólar tinha pouca alteração nos primeiros negócios do dia, na esteira da queda de ontem e pelos recuos recorrentes diante do real. As taxas de juros dos contratos futuros caíam levemente, com agentes financeiros à espera do comunicado do Comitê de Política Monetária do Banco Central de amanhã sobre os rumos da política monetária do país.
Perto de 9h30, o dólar à vista subia 0,02%, a R$4,7796. No dia anterior, a taxa de câmbio fechou abaixo dos R$4,78 pela primeira vez desde junho do ano passado.
A valorização do real nos últimos dias ocorre em um momento de sinais mais contundentes em relação ao alívio nos preços no país. Hoje, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que também é calculado pela FGV caiu 1,78% na segunda leitura de junho – a mesma leitura de maio a queda havia sido de -1,50%. Ontem, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), da Fundação Getulio Vargas, teve queda de 0,17% na segunda quadrissemana de junho.
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Os DIs com vencimentos em Jan/24 e Jan/25 recuavam 2,5 ponto-base, a 13,00% e 11,11%, respectivamente. Na ponta longa, as taxas dos contratos para Jan/29 e Jan/31 operavam estáveis no mesmo horário, a 10,86% e 11,10%, respectivamente.
O Ibovespa futuro seguia os principais índices acionários do exterior e operava em queda. Por volta das 9h30, ele caía 0,54%, aos 121.780 pontos. Os futuros de S&P 500, Dow Jones e Nasdaq 100 recuavam levemente, um dia depois do feriado nacional que fechou o mercado por lá.
