Por Erick Matheus Nery — atualizado às 18h12
A gestora WNT, por meio de fundos de investimentos e carteiras administradas, passou a deter 30,05% do capital social da Light (LIGT3), disseram fontes familiarizadas sobre o assunto com exclusividade ao Faria Lima Journal (FLJ).
Com essa movimentação, a gestora passa a ser a maior acionista da empresa responsável pela distribuição de energia no Rio de Janeiro. Atualmente, a Light encontra-se em recuperação judicial.
A movimentação antecipada pelo FLJ foi confirmada pela empresa fluminense em comunicado disponibilizado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no começo da noite. “A WNT esclarece que a referida participação foi adquirida com o objetivo de aumentar a exposição dos fundos de investimento sob sua gestão, não havendo, contudo, qualquer acordo ou contrato regulando o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão da companhia por parte dos fundos, exceto no que diz respeito ao manual de exercício de direito de voto da WNT”, disse Eduardo Gotilla, diretor financeiro e de relações com investidores da Light.
As ações da Light encerraram o pregão desta terça (18) em queda de 1,92%, ao preço de R$ 7,68. Nos últimos doze meses, os papéis subiram 41,3%.