Por Bruno Andrade
A Controladoria Geral da União (CGU) indeferiu o pedido da Vale (VALE3) para não pagar a multa de R$ 86,3 milhões sobre o crime ambiental praticado pela empresa em, Brumadinho, mostra documento enviado ao mercado na noite desta terça-feira (12).
“A CGU, mesmo reconhecendo a inexistência da prática de atos de corrupção, concluiu que a Vale deixou de apresentar informações fidedignas no sistema da Agência Nacional de Mineração (ANM) em relação à Barragem de Brumadinho/MG e que emitiu Declaração de Condição de Estabilidade positiva para a estrutura, no período de junho a setembro de 2018, quando, no entendimento do órgão de controle, ela deveria ser negativa, circunstâncias essas que consistiram em ato lesivo à Administração Pública por dificultar a fiscalização da autarquia minerária, nos termos do inciso V do art. 5º da Lei nº 12.846/2013”, diz a nota.
Notícias Relacionadas
Milton Pilão, CEO da empresa, falou ao Faria Lima Journal
Orizon: mercado regulado de carbono deve apoiar resultados a partir de 2026, diz CEO
São Paulo, 21/11/2024 – O projeto de criação de um mercado regulado de carbono no Brasil, que acaba de ser aprovado na Câmara e aguarda sanção presidencial, deve gerar impactos positivos para empresas que atuam no segmento já a partir de 2026, projetou o CEO do grupo de valorização de resíduos Orizon, em entrevista ao […]
Novo capítulo na disputa pela empresa de celulose
Cade suspende direitos políticos da Paper Excellence na Eldorado
São Paulo, 18/11/2024 – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) determinou, por meio de medida preventiva, a suspensão dos direitos políticos da CA Investment (Brazil) S.A., acionista minoritária da Eldorado Brasil Celulose, controlada pela multinacional Paper Excellence. A decisão inclui a proibição de voto em assembleias gerais, indicação de membros para o conselho de […]
A tragédia de Brumadinho matou 270 pessoas após o rompimento da barragem. O caso segue na justiça sem punição concreta para os culpados. A empresa já aplicou R$ 37,7 bilhões em reparações socioambientais relacionadas ao caso.
“A Vale discorda da condenação e considera a Lei nº 12.846/2013 inaplicável ao caso, motivo pelo qual está adotando as medidas judiciais cabíveis no momento”, disse a empresa.
