Por: Giovanni Porfírio
As ações da Uber subiam no pré-mercado americano nesta quarta-feira, após a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2022, “o mais forte de todos os tempos”, em que superou as expectativas do mercado nos principais indicadores, com destaque para o aumento das reservas brutas.
Perto das 11h10, os papéis da companhia de mobilidade subiam 7,39% na NYSE, a US$37,50.
Entre outubro e dezembro, a Uber registrou lucro líquido de US$0,29 por ação, ante prejuízo de US$0,18 por ação esperado pelo consenso. As receitas somaram US$8,6 bilhões no período, acima do consenso de US$8,49 bilhões, e 49% superior comparado ao intervalo de 2021. Já o Ebitda ajustado foi de US$665 milhões, ante US$565 milhões registrados nos três meses anteriores.
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Em comunicado, o diretor-presidente da Uber, Dara Khosrowshahi, disse que a companhia encerrou o ano de 2022 com o trimestre mais forte de todos os tempos, com demanda robusta e margens recordes. “Nossa escala global e vantagens exclusivas de plataforma nos posicionam bem para acelerar esse momento até 2023”, destacou.
As reservas brutas – os ganhos da companhia antes do pagamento a motorista e outras despesas – tiveram aumento anual de 31% no segmento de mobilidade, para US$14,8 bilhões, enquanto as do segmento de delivery somaram US$14,3 bilhões, alta de 6% na comparação ano a ano.
O número de usuários ativos mensais na plataforma subiu 11% na base anual, e 6% na sequencial, para 131 milhões. A Uber concluiu 2,1 bilhões de viagens no quarto trimestre, alta de 19% em relação ao ano anterior, uma média de 23 milhões de viagens por dia.
Para o primeiro trimestre de 2023, a Uber projeta que as reservas brutas crescerão de 20% a 24% na base anual, em uma faixa de US$31 bilhões a US$32 bilhões, e um Ebitda ajustado de US$660 milhões a US$700 milhões.
