Por: Luciano Costa e Bruno Andrade
A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3. Para mais informações, consulte os terminais Mover e TC Economatica.
DESTAQUES
Petrobras – A maior petroleira da América Latina foi condenada a pagar R$6,5 bilhões na Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), em decisão pelo voto de qualidade, após empate no colegiado. O tribunal julgou a tributação de controladas e coligadas no exterior. A estatal discute R$ 21 bilhões sobre esse tema no Carf e na Justiça. (Valor)
Mitre – A incorporadora vai lançar um projeto de luxo na Bahia sob a marca Daslu, em estratégia inspirada no que a JHSF fez com a compra do Fasano, segundo o CEO e controlador, Fabrício Mitre. Para isso, a empresa comprou terrenos de Fabricio por R$13,5 milhões, gerando preocupação sobre governança que derrubou as ações em 20%. Após o CEO explicar o plano, que envolve a venda de casas de luxo em Trancoso partir do quarto trimestre, as ações fecharam em queda de 16,7% (Mover)
Raízen – A maior produtora de etanol de cana do mundo iniciou operações de sua segunda planta de etanol de segunda geração (E2G) no Parque de Bioenergia Bonfim, na cidade de Guariba (SP), após investir R$1,2 bilhão na nova unidade, que tem capacidade de produção de 82 milhões de litros anuais. (Mover).
Allos – A maior administradora de shopping centers da América Latina afirmou que a Sonae desistiu de exercer opção de venda contra as Entidades Otto. A Sonae venderia 2,9% de sua participação para o grupo Otto, mas as duas companhias optaram por um acordo alternativo, através do qual não haverá transferência de ações adicionais para Entidades Otto. (Mover).
NEGÓCIOS
Cury – A construtora residencial vai acelerar a compra de terrenos e lançamentos, com meta de adiantar quatro lançamentos de 2024 para 2023 e com isso chegar à marca de R$4,2 bilhões em vendas de empreendimentos neste ano. Antes a projeção era de R$3,8 bilhões. (Estadão).
Embraer – A terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo finalizou transação com a Nidec Motor para criação de uma nova sociedade entre as duas empresas, que agora iniciará atividades visando desenvolver e fabricar sistemas elétricos de propulsão do e-volt, conhecido como carro voador. (Mover).
Azul – A aérea atenderá à demanda crescente por viagens de lazer, alocando 64% de sua malha para destinos turísticos em dezembro e janeiro. A oferta de assentos na alta temporada aumentará em quase 10% em relação ao ano passado. Durante o verão, haverá 2,7 mil voos extras, e o Nordeste receberá 52% deles. (Veja)
Carrefour – A maior rede varejista de alimentos do Brasil elegeu Pablo Lorenzo como Diretor Executivo de Operações (COO) da holding da companhia. Ele vai comandar as operações de Atacadão, Varejo e Sam’s Club. (Mover).
C&A – A varejista de moda com controle holandês elegeu Maria Carolina Brasil Borghesi como Diretora Vice-Presidente de Gente, Cultura e ASG. Ela tomará posse no próximo dia 16 de outubro (Mover).
Petrobras – As incertezas que a nova política de preços da estatal trazem podem, no limite, afetar refinarias, distribuidoras de combustíveis, produtoras de açúcar e etanol e companhias de transporte, diz a agência de risco Moody’s. A falta de uma fórmula definida dá maior flexibilidade à companhia na precificação dos combustíveis, mas reduz a visibilidade das alterações para outros grupos, destacou a agência. (Valor)
FUSÕES E AQUISIÇÕES
Eldorado Celulose – O Ministério Público Federal pediu à Justiça que siga proibindo a transferência de ações da Eldorado Brasil Celulose para a indonésia Paper Excellence, no cerne da disputa com a J&F pela empresa, enquanto o grupo estrangeiro não apresentar as autorizações do Incra e do Congresso para assumir o controle das terras sob gestão da companhia. (Veja)
CALLS
Bancos – O Itaú BBA colocou, pela primeira vez, as ações do Nubank entre suas favoritas para o setor, junto com as do Banco do Brasil. Em paralelo, os analistas elevaram a recomendação para Bradesco e Santander de ‘venda’ para ‘neutra’, projetando que a rentabilidade de ambos bancos melhorará de forma gradual em 2024. (Mover)
Simpar – A Genial Investimentos elevou o preço-alvo da holding de logística e infraestrutura de R$14,70 para R$15,80 por ação, mantendo a recomendação de “compra”. O banco vê ainda aspectos positivos na compra do Grupo Alfa por uma subsidiária da Simpar, que deve ter impacto quase nulo na alavancagem e gerar sinergias graduais. (Mover)
MERCADO DE CAPITAIS
Compass – A controlada da Cosan lançou oferta de debêntures no valor de entre R$1,5 bilhão e R$ 1,88 bilhão, com prazo de sete anos, para captar recursos visando investimentos e reforço do capital de giro. (Mover)
Clickbus – A companhia tem plano de abrir capital em 2025, numa aposta de que o mercado de viagens rodoviárias ainda tem espaço para se digitalizar e crescer o suficiente para atrair investidores. A empresa considera que já está em melhor forma operacional do que algumas das empresas de tecnologia que fizeram IPO há dois anos, mas pretende seguir com cautela. (Valor)
BRF – A dona das marcas Sadia e Perdigão encerrou a oferta de recompra das notas sênior com vencimento em 2024, 2026 e 2030. As de 2026 foram compradas por US$200 milhões. Já as de 2024 foram resgatadas por US$295 milhões, acrescido de juros de US$5 milhões. (Mover)
Banco do Brasil – O segundo maior banco da América Latina anunciou a compra de bonds perpétuos, no valor de até US$1 bilhão, com cupom de 9%. Os investidores poderão manifestar interesse até o dia 18 de outubro. (Mover)
SmartFit – A maior rede de franquias do segmento fitness do Brasil vai emitir R$600 milhões em debêntures não conversíveis em ações. A oferta terá a XP Investimentos como coordenadora líder e outras instituições financeiras, como Santander e Banco Votorantim. (Mover).
Hypera – A maior farmacêutica brasileira aprovou a 16ª emissão de debêntures, de R$750 milhões, com vencimento em cinco anos. (Mover)
Jalles Machado – A empresa de açúcar e etanol vai emitir R$300 milhões em debêntures não serão conversíveis em ações. (Mover).
SOCIETÁRIAS
3R Petroleum – O Goldman Sachs reduziu fatia na petroleira independente e passou a ter 4,24% do capital social, de 5,53% antes. (Mover).