Petrobras (PETR4), PRIO (PRIO3) e outros destaques desta quarta-feira

Petrobras e Banco do Brasil – Depois de ganhar o direito a indicar um CEO para a Caixa, políticos da cúpula do chamado “Centrão” pressionam o governo para nomear diretores para a maior petroleira da América Latina e para o banco estatal, segundo coluna da jornalista Vera Rosa. (Estadão)

Itaú Unibanco – O maior banco privado do país propôs reorganização societária que visa a cisão total do Banco Itaú BBA e incorporação das parcelas cindidas pela holding e pela Itaú BBA Assessoria Financeira, no intuito de otimizar os negócios, “considerando a extinção de uma sociedade de seu conglomerado e de suas licenças para operar”. (Mover)

TIM Brasil – Acionistas minoritários do Grupo TIM na Itália encaminharam uma carta ao conselho de administração sugerindo a venda da operação brasileira para ajudar a pagar a gigantesca dívida de 26 bilhões de euros, disse a coluna do Broadcast. (Estadão)

Hidrovias do Brasil – A empresa de logística hidroviária disse que pode reduzir sua capacidade no quarto trimestre, caso a seca na região Norte do país continue para além do esperado. (Mover)

Mahle Metal Leve – A fabricante de autopeças precificou oferta subsequente a R$28,00 por ação, movimentando cerca de R$416 milhões, metade na tranche primária e metade na secundária. Descontando o dividendo anunciado de R$5,54 por ação, o follow-on saiu com desconto de 9,4% ante o fechamento de ontem. (Mover/Valor)

BALANÇOS

PRIO – A maior petroleira independente do Brasil teve lucro de US$348 milhões no terceiro trimestre, salto de 126% na comparação anual e acima do TC Consenso de US$335 milhões. O EBITDA avançou 117% ano a ano, para US$619 milhões, contra TC Consenso de US$622 milhões. A empresa registrou recorde de produção, 99,9 mil barris por dia, e de custo de extração, que caiu para US$7/barril. (Mover)

Cielo – A líder em  pagamentos eletrônicos no Brasil reportou lucro líquido de R$456,7 milhões no terceiro trimestre, alta de 8,3% na base anual e levemente abaixo do TC Consenso de R$460,5 milhões, apesar do crescimento em todas as unidades de negócio. (Mover)

Carrefour Brasil – A maior rede varejista de alimentos do Brasil reportou lucro líquido de R$132 milhões no terceiro trimestre, queda de 59,1%, mas bem acima do TC Consenso, de R$72,4 milhões, em trimestre marcado pela deflação de alimentos e pela conversão de lojas Big para atacarejo. (Mover).

Vivo – A maior operadora de telecomunicações do país reportou lucro de R$1,47 bilhão no terceiro trimestre, alta de 2,2% na base anual e levemente acima do TC Consenso de R$1,25 bilhão. (Mover)

Raia Drogasil – A maior rede de drogarias do país registrou lucro ajustado de R$268,4 milhões no terceiro trimestre, abaixo do TC Consenso de R$ 276,7 milhões, mesmo com a empresa reportando crescimento das linhas do balanço devido aos ganhos de alavancagem operacional obtidos nas lojas maduras. (Mover)

CCR –  A maior empresa de mobilidade urbana da América Latina teve lucro líquido de R$251,5 milhões no terceiro trimestre, queda de 58,5%, mas acima do TC Consenso de R$195,33 milhões. As outras linhas do balanço também ficaram acima do esperado, impulsionadas pelo aumento na demanda em todos os modais. (Mover)

Eletromidia – A companhia de mídia exterior reportou salto de 75,9% em base anual no lucro líquido do terceiro trimestre, de R$28,3 milhões. O número foi impulsionado pela redução de 11% dos custos e pela alta de 12,1% da receita. Ainda assim, o lucro ficou abaixo das estimativas da XP, que projetava R$37 milhões. (Mover)

Banco Pan – O banco registrou lucro líquido de R$198 milhões no terceiro trimestre, alta de 3% na base anual e em linha com o TC Consenso de R$197 milhões, mostrando aumento da base de clientes e expansão  da carteira de crédito. (Mover) 

Vulcabras – A fabricante de calçados registrou lucro líquido de R$127,6 milhões no terceiro trimestre, alta de 27,7% na base anual, resultado da captura de sinergias com o foco das operações no mercado esportivo. (Mover)

Kepler Weber – A fabricante de silos agrícolas lucrou R$66,6 milhões no terceiro trimestre, queda de 42,4% na base anual, devido a menores preços praticados no segmento Fazendas. Apesar disso, lucro, receita e EBITDA cresceram no comparativo trimestral, em linha com melhor dinâmica no agronegócio brasileiro. (Mover)

Marcopolo – A fabricante de carrocerias de ônibus registrou lucro líquido de R$161,7 milhões, acima do TC Consenso de R$124 milhões, apoiada pelo melhor ambiente de mercado, evolução do mix de vendas para produtos de maior valor agregado e recuperação de resultados das operações no exterior. (Mover)

Auren – A geradora renovável da Votorantim Energia teve prejuízo de R$838 milhões no terceiro trimestre, revertendo lucro de R$230 milhões em igual período de 2022, após desembolsar R$578 milhões em tributos (IR/CSLL e PIS-Cofins) sobre indenização bilionária referente à hidrelétrica de Três Irmãos. O EBITDA atingiu R$453 milhões, alta de 46% ano a ano e acima do TC Consenso de R$423 milhões. (Mover)

Omega Energia – A geradora de energia renovável registrou lucro líquido de R$102,5 milhões no terceiro trimestre, alta de 132% na base anual, impulsionada pelo início de operação de novos ativos e otimizações de margem. (Mover)

Saúde – As operadoras de Saúde devem reportar melhora no índice sinistralidade do terceiro trimestre devido ao aumento agressivo de preços, enquanto laboratórios têm sinais de recuperação apoiados pela sazonalidade do período, segundo analistas. A Hapvida deve ser o destaque positivo do período, embora a base de beneficiários da companhia deva diminuir. (Mover)

NEGÓCIOS

Iguatemi – A joalheria Tyffany & Co, do grupo LVMH, deve inaugurar em outubro de 2024 uma nova loja no Iguatemi São Paulo, a primeira “flagship” da marca para a América Latina, que ocupará 450 m² em dois andares do shopping de luxo da família Jereissati. (Mover)

MRV – A construtora focada em baixa renda lança neste mês seu maior projeto, o Cidade Sete Sóis Pirituba, que prevê 11 mil unidades habitacionais em terreno de 1,7 milhão de metros quadrados. O investimento previsto, incluindo construções e infraestrutura, é de R$2 bilhões, e o valor geral de venda (VGV) estimado é de R$3 bilhões, disse o CEO da MRV&Co, Eduardo Fischer. (Valor)

WeWork – A fornecedora de espaços para coworking planeja entrar com pedido de falência na próxima semana, em um raro movimento para um negócio que já foi avaliado em US$47 bilhões, disseram fontes. As ações da companhia caíram mais de 30% com a notícia. (The Wall Street Journal) 

Omega Energia – A geradora de energia renovável passou a se chamar Serena e reiterou a projeção de R$1,5 bilhão para o EBITDA ajustado de 2023, com a possibilidade de incremento decorrente de maior incidência de vento e otimizações de margem. (Mover)

Isa Cteep – A transmissora de energia pode ver a alavancagem subir de 2,75 vezes para perto de 4 vezes em algum momento, em meio a investimentos em novos projetos. A diretora financeira, Carisa Portela, disse que o índice não gera estresse e que a empresa busca equilibrar expansão e proventos, prevendo nova distribuição aos acionistas até o final do ano. (Mover)

Taurus – O presidente Lula assinou decreto que aumenta Imposto sobre Produtos Industrializados, IPO, para armas de fogo, munições e afins. Revólveres, pistolas, espingardas, carabinas de caça e sprays de pimenta terão alíquota de 55%, contra 29,25% antes. (UOL) 

JHSF – O São Paulo Catarina Aeroporto Executivo Internacional passará a operar voos internacionais 24 horas por dia a partir de 1º de novembro, assim como já ocorre nas operações nacionais. (Mover)

Cambuci  – A dona da Penalty fechou acordo para patrocinar as Séries A e B do Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil 2024. A marca estará em placas de leds dos torneios por ao menos três minutos em cada partida. O acordo não engloba as partidas de Corinthians, Flamengo e Palmeiras como mandantes. (MKTEsportivo.com) 

GPA – O dono do Pão de Açúcar vai usar o dinheiro da venda de ativos para recomprar parte da sua dívida, especialmente a mais cara, disse o CFO Rafael Russowsky em teleconferência de resultados. (Mover)

Assaí – O atacarejista prevê abertura de 30 lojas em 2023 e já possui sete lojas em obras para 2024, apesar do número de aberturas para o próximo ainda não ter sido definido, disse o CEO Belmiro Gomes. (Mover)

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Eletrobras e Cteep – A maior elétrica da América Latina aprovou estruturação de potencial oferta secundária para venda de ações detidas na transmissora de energia. A Eletrobras disse que avalia a oferta como uma de diversas outras opções para desinvestir de participações minoritárias, incluindo venda direta em bolsa, “block trade” ou troca de ativos. (Mover)

CSN – A siderúrgica de Benjamin Steinbruch informou ter pago R$150 milhões pela aquisição de 18,61% da empresa de aços planos Panatlântica. (Reuters)

Supermercados –  O grupo espanhol Dia contratou assessoria da Lazard para vender suas deficitárias operações no Brasil, segundo fontes, que veem fundos de private equity e estrangeiros como potenciais interessados. Grandes varejistas que operam no Brasil devem ficar de fora, porque a rede ainda exigiria muitos investimentos após a aquisição. (Valor)

Unigel – A maior produtora local de fertilizantes nitrogenados está em conversas avançadas para venda total ou parcial de dois ativos, disseram fontes. (Valor)

MERCADO DE CAPITAIS

JBS – Os empresários Joesley e Wesley Batista, donos da J&F, foram absolvidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) da acusação de uso de informações privilegiadas para operar ações da JBS no mercado financeiro em 2017. (Agências) 

Movida – A locadora de carros da Simpar iniciou oferta de R$1 bilhão em debêntures com vencimento em 2026. (Mover)

Engie Brasil – A Fitch reafirmou rating nacional  ‘AAA(bra)’ e estrangeiro ‘BB+’ da elétrica após a compra de ativos solares da Atlas por R$3,24 bilhões, mantendo perspectiva estável. (Mover) 

CALLS

BRF – A XP elevou recomendação para as ações ON da dona das marcas Sadia e Perdigão de ‘neutra’ para ‘compra’ e o preço-alvo de R$8,60 para R$15,70, colocando a empresa como favorita no setor de proteínas, com expectativa de números positivos no segundo semestre e em 2024. (Mover)

SOCIETÁRIAS

Bradesco – O segundo maior banco privado do Brasil renovou até 2025 programa de recompra de ações que autoriza aquisição de até 106,5 milhões de papéis, 53,4 milhões de ON e até 53,17 milhões PN, para permanência em tesouraria e posterior cancelamento, sem redução do capital social. (Mover)

Odontoprev – A operadora de planos de saúde controlada pelo Bradesco encerrou programa de recompra após adquirir 9,27 milhões de ações, de até 18 milhões previstas. (Mover)

Vulcabras – A fabricante de calçados aprovou recompra de até 5 milhões de ações ON, 6,83% do total em circulação. (Mover)

PROVENTOS

Bradespar – A holding que detém a fatia do Bradesco na Vale aprovou proventos de R$680 milhões, R$0,54/ação em dividendos e R$0,91 líquidos em juros sobre capital próprio por ação ON, com R$0,60 em dividendos e R$1 líquido em juros sobre capital próprio por ação PN. (Mover) 

Cielo – A líder em pagamentos eletrônicos no Brasil aprovou juros sob capital próprio de R$191,7 milhões, ou R$0,07 brutos por ação, com pagamento em 23 de novembro. Os papéis negociam ex-direitos em 8 de novembro. (Mover)

Vulcabras – O grupo de calçados esportivos que atua com as marcas Olympikus e Mizuno aprovou dividendos de R$0,15 por ação, com base no saldo da reserva de lucros. O pagamento será feito em 24 de novembro e os papéis negociam ex-direitos em 9 de novembro. (Mover)

(Colaboração de Ana Luiza Serrão | AH+BA | Edição: Luciano Costa | Arte: Vinícius Martins | Comentários: equipemover@tc.com.br)