Vale; GPA; Assaí; São Martinho e outros destaques desta terça-feira

Veja o que pode mexer com o mercado hoje

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Por: Artur Horta e Bruno Andrade

A seguir, as principais notícias corporativas que podem influenciar o pregão de hoje na B3. Para mais informações, consulte os terminais Mover e TC Economatica.

DESTAQUES

Petrobras – A estatal investirá R$2 bilhões até 2027 para aumentar a eficiência energética e confiabilidade da refinaria Regap. A companhia disse que também tem estudos preliminares para aumentar a capacidade da Regap, de 26 mil m³ por dia para até 40 mil m³ por dia, o que poderia demandar até R$8 bilhões. (Mover)

Vale – A unidade de metais básicos da mineradora fechou acordo de parceria com a Ero Copper para o Projeto Furnas, no Pará. A Ero terá uma participação de 60% no projeto e, em troca, financiará um programa de trabalho de exploração e engenharia em fases, concedendo até 11% de transferência gratuita à Vale em futuras despesas de capital de construção. (Mover/Brasil Mineral)

São Martinho – A maior processadora de cana de açúcar do mundo aprovou um projeto de biometano em São Paulo, com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), no valor de R$250 milhões e prazo de oito anos. A previsão é de que a nova unidade de biometano passe a produzir a partir de 2025. (Mover)

Combustíveis – O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), propôs a criação de órgão para fiscalizar o setor de combustíveis, que deve ser chamado de Operador Nacional do Sistema de Distribuição de Combustíveis. O objetivo é combater a adulteração e sonegação, assegurar o abastecimento e garantir o repasse de reajustes da Petrobras aos postos. (Mover)

Energia – Em reunião com operadores do mercado financeiro, o deputado João Bacelar (PL-BA) criticou o preço dos serviços das distribuidoras de energia elétrica do país, e disse que ele e outros parlamentares negociam com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), uma nova lei de concessões do setor elétrico, segundo a coluna Radar Econômico.(Veja) 

NEGÓCIOS

Totvs – A empresa de softwares de gestão fechou acordo de R$137,6 milhões para aquisição da franquia IP, que atende mais de 2 mil clientes no interior paulista e Triângulo Mineiro. A IP soma receita líquida de R$120 milhões nos últimos 12 meses. (Mover)

Auren – A elétrica da Votorantim e da canadense CPPIB pagou R$124,8 milhões em PIS e Cofins sobre indenização bilionária concedida pela União à sua subsidiária Cesp pelo fim da concessão da hidrelétrica Três Irmãos. A Cesp avalia questionar as decisões da Receita Federal sobre a incidência de tributos, pedindo restituição, uma vez que discorda dos valores. (Mover)

Americanas – A varejista conseguiu na Justiça o desfazimento da joint venture que detém com a Vibra Energia, a Vem Conveniência. As companhias adotarão procedimentos para concluir o desfazimento do negócios. (Mover)

Vale – A mineradora vai investir US$25 milhões até 2027 no projeto do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Chico Mendes sobre genoma de espécies ameaçadas de extinção no Brasil. (Veja)

Vale – A mineradora Itabiriçu Nacional Pesquisa Mineral entrou com um processo contra a Vale no Texas, nos Estados Unidos, alegando que a companhia teria vendido ilegalmente 108,5 milhões de toneladas de minério de ferro de baixo teor extraídos de uma área para a qual a própria Itabiriçu teria ganhado licitação, em Minas Gerais. (Valor)

Meta – O conglomerado de redes sociais oferecerá aos usuários da União Europeia e da Suíça um plano de assinatura para ter Facebook e Instagram sem anúncios a partir de novembro. Os planos mensais custarão 9,99 euros para usuários que acessam as plataformas pelo navegador e 12,99 euros via iOS e Android. (Poder360)

Apple – A gigante americana de tecnologia apresentou os novos computadores MacBook Pro e três novos chips que alimentarão seus laptops e desktops, os M3. (Agências)

BALANÇOS

Ambev – A maior cervejaria da América Latina registrou lucro ajustado de R$4,04 bilhões no terceiro trimestre, acima do TC Consenso de R$3,40 bilhões, impulsionado por menores despesas financeiras, principalmente com custos de hedge na Argentina e no Brasil. (Mover)

GPA – O Grupo Pão de Açúcar reportou prejuízo líquido de R$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre, piora da 337,2% na base anual. O resultado foi impactado pela conclusão da separação da varejista colombiana Éxito. Sem esse fator, a empresa teve lucro de R$808 milhões, acima do TC Consenso, que era de prejuízo de R$220,5 milhões. (Mover).

Assaí – A atacarejista registrou lucro líquido de R$185 milhões no terceiro trimestre, acima do TC consenso de R$165 milhões, impulsionada pela conversão de hipermercados adquiridos do Extra e maturação das lojas. (Mover)

Isa Cteep – A transmissora de energia registrou lucro líquido regulatório de R$475 milhões no terceiro trimestre, ante TC Consenso de R$416 milhões, com avanço de 23% ano a ano, apoiada pela entrada em operação de novos projetos e reforços, além de reajustes contratuais pela inflação e receitas de indenizações contratuais conhecidas como RBSE. (Mover) 

Lojas Quero-Quero – A varejista de materiais de construção registrou prejuízo líquido de R$12,3 milhões no terceiro trimestre, desempenho pior que as perdas de R$9 milhões estimadas pelo TC Consenso, devido às elevadas taxas de juros e pressão sobre o poder de compra de consumidores devido à inflação. (Mover)

Intelbras – A companhia registrou lucro líquido de R$110,9 milhões no terceiro trimestre, queda de 9,6% na base anual, enquanto o EBITDA foi de R$128,2 milhões, recuo de 13,7% no período. A receita líquida foi de R$933,6 milhões, queda de 17,6% na base anual, afetada pelo deslocamento de vendas para o quarto trimestre e pela acomodação de estoques no canal de distribuição. (Mover)

FUSÕES E AQUISIÇÕES

GPS – O grupo de serviços e segurança anunciou duas novas aquisições – a compra total da Invictus e de 60% da Control Construções –, chegando a oito negócios em 2023, o que mostra a capacidade da companhia de entregar sua estratégia de expansão inorgânica, segundo analistas do Itaú BBA, que estimam que esses M&As agregarão R$1,8 bilhão em receita anual. (Mover)

Natura &Co – A fabricante de cosméticos espera concluir a venda da marca The Body Shop ao private equity europeu Aurelis ainda neste ano, disse a coluna do jornalista Lauro Jardim. (O Globo) 

MERCADO DE CAPITAIS

Simpar – A Automob, empresa de concessionárias de automóveis da holding de logística e infraestrutura, pediu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o registro de companhia aberta categoria A, que possibilita às empresas potencialmente negociarem ações em bolsa. (Reuters)

Eletrobras e Cteep – A ex-estatal do setor elétrico planeja anunciar nesta semana oferta de ações para vender sua fatia na transmissora de energia, na qual possui 35,74%. (Valor)

Rede D’Or – A maior rede privada de hospitais do Brasil anunciou um resgate facultativo antecipado de debêntures da sexta emissão da SulAmérica, a ser efetuado em 3 de novembro. (Mover)

CVM – A Comissão de Valores Mobiliários divulgou uma lista de 946 ações que poderão negociar em grandes lotes entre novembro de 2023 e fevereiro de 2024. No primeiro grupo, estão as ON da Vale e as PN da Petrobras, com lote mínimo de 8,5 milhões de ações. No segundo grupo, estão as PN do Itaú Unibanco, com lote mínimo de 7 milhões. (Mover)

B3 – A administradora da bolsa brasileira divulgou os novos horários de negociação de ativos a partir de 6 de novembro. No mercado à vista, as ações, ETFs [exchange-traded fund] de renda variável e fundos de investimentos imobiliários negociarão das 10h às 17h55. ETFs de renda fixa permanecerão das 10h às 17h. (Mover)

BRB – O Banco de Brasília espera realizar sua oferta subsequente de ações no primeiro semestre de 2024, cerca de dois anos e meio após desistir da tentativa anterior, disse a coluna do Broadcast. A expectativa é de movimentar entre R$1 bilhão e R$2 bilhões para dar suporte ao crescimento e elevar a liquidez dos papéis. (Estadão)

CALLS

Petróleo e Gás – O Bank of America espera que a maioria das empresas latino-americanas de petróleo e gás apresente bons resultados no terceiro trimestre, beneficiadas pela maior produção e o aumento nos preços do petróleo. O Brent valorizou 13% no período, para uma média de US$86 por barril. (Valor)

Absolute – A gestora paulista aposta na conclusão da aquisição da holding multinacional de moda Capri Holdings pela rival americana Tapestry. A Absolute montou uma posição comprada na Capri logo após o anúncio da transação e acredita que ainda há prêmio a ser capturado. (Valor)

SOCIETÁRIAS

Springs Global – A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, reduziu a fatia na controlada do grupo do setor têxtil Coteminas para 2,18% das ações ON. (Mover)

PROVENTOS

(Colaboração de Ana Luiza Serrão | AH+BA | Edição: Luciano Costa e Gabriela Guedes | Arte: Vinícius Martins | Comentários: equipemover@tc.com.br)